Juiz suspende reintegração de posse de assentamento no Horto Florestal em Limeira, SP

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Magistrado de plantão determinou a sustação da ação para preservar a integridade das inúmeras crianças da ocupação

As 100 famílias que fazem parte do assentamento Elizabeth Teixeira, em um terreno no Horto Florestal em Limeira (SP), ganharam um prazo para tentar lutar pela manutenção do terreno. O juiz Guilherme Salvatto Whitaker expediu mandado neste domingo (22) suspendendo a reintegração de posse da área.

A ordem para reintegração da área, que fica às margens da Via Prefeito Jurandyr Paixão de Campos Freire, próximo ao Aterro Sanitário, havia sido expedida na noite de sexta (20) e os moradores notificados, às 13h30 de sábado (21), que teriam 24 horas para deixar a área.

No entendimento do magistrado de plantão, a presença de crianças no assentamento justifica a suspensão da ordem.

“Considerando a alegação de que há inúmeras crianças presentes no local, pensando na proteção da integridade delas, determino a sustação, por ora, do cumprimento do mandado expedido”, proferiu Whitaker.

Selma de Fátima Santos, uma das líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), destacou que a suspensão da reintegração foi o primeiro passo e que o movimento tenta conseguir a posse definitiva da área junto com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

A Prefeitura de Limeira, que havia entrado com a ação pedindo a reintegração da área, informou neste domingo que irá aguardar a decisão da Justiça sobre o caso a partir desta segunda (23).

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