Márcia é investigada por superfaturamentos de notas fiscais mediante recebimento propina.
Por Gean Mendes – Portal F5Conchal
Conforme declaração da presidente da associação, existiu um acordo com a “gestão passada”, onde o Conaaf recebia a mais da prefeitura pela venda do suco, em seguida, devolvia a diferença dos lucros ilícitos, “por baixo dos panos”, em troca de “doações” (propina).
A Justiça determinou o bloqueio de aproximadamente 120 mil reais da presidente.
O valor de aproximadamente 120 mil bloqueado, tratasse apenas dos meses de superfaturamento acontecidos no início da gestão atual (Vando Magnusson), quando o esquema foi descoberto, em que a diretoria do Conaaf reconheceu não haver envolvimento com pagamento ou recebimento de propina, uma vez que a associação seguia as orientações da gestão passada (Valdeci Aparecido Lourenço).
Ficou determinando ainda, que a prefeitura aponte os servidores que supostamente possam ter participado do esquema de corrupção. O prazo para a resposta é de cinco dias, tendo o seu vencimento nesta sexta-feira ( 05).
Certamente a prefeitura apontará o ex-chefe do executivo municipal, Valdeci Aparecido Lourenço, tendo em vista que o esquema de corrupção que desviou dinheiro da merenda escolar, tenha dado início durante a sua gestão (2013/2016), conforme declaração, gravada, feita pela presidente da associação em 2017, quando descobriu-se o esquema que acabou sendo denunciado para o MPF (Ministério Público Federal) pela gestão atual.
A vereadora Geny Sampaio fez uso da tribuna durante a sessão da Câmara Municipal no início da semana, mesmo dia em que a decisão judicial foi apresentada, e nenhum outro vereador falou sobre o assunto.
