Justiça fará nova audiência com acusado de matar modelo esfaqueado no interior de SP

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Após audiência de instrução, o juiz decidirá se o réu irá a júri popular.

Por Bauru e Marília

A Justiça determinou nova audiência de instrução sobre o assassinato do modelo Ygor Cotrim, esfaqueado no dia 7 de setembro de 2018, em Bauru (SP). A vítima faria 23 anos nesta quarta-feira (9), mesmo dia em que foi realizada a primeira audiência.

O suspeito Leonardo Diego de Oliveira, de 24 anos, foi identificado após imagens de segurança registrarem uma briga momentos antes da vítima ser encontrada morta esfaqueada (veja abaixo). Após investigações, a Justiça aceitou o pedido de prisão temporária do acusado.

Segundo o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, na audiência desta quarta-feira foram ouvidas duas testemunhas de acusação, cinco de defesa e uma comum a ambas as partes, mas ainda não houve decisão.

A advogada de defesa informou que uma nova audiência de instrução seja realizada no dia 5 de fevereiro para a oitiva de testemunhas, interrogatório do réu, debates e julgamento. Após essa audiência o juiz decidirá se o réu irá a júri popular. Leonardo deve responder por homicídio qualificado.

Investigação

O jovem de 24 anos foi identificado em um vídeo que mostra o momento em que aborda a vítima na rua e ambos iniciam uma discussão. Os dois rapazes entram em luta corporal e, de acordo com o delegado Cledson Nascimento, é neste momento que Ygor foi esfaqueado. Leonardo de Oliveira nega o crime.

Na época, a mãe da vítima, Elisangela Cotrim, disse que Ygor voltava de uma festa em uma república de estudantes quando foi agredido. Foi ela que fez o reconhecimento do corpo, encontrado na Rua Presidente Kennedy.

Ainda de acordo com as investigações, a discussão teria ocorrido perto de um ponto de prostituição. O suspeito contou que estava na esquina de cima junto com um travesti, viu o Ygor com outro rapaz e foram tirar satisfação”, completa.

A mãe de Ygor contou, que não tinha conhecimento do envolvimento do filho com tráfico de drogas ou qualquer coisa ilícita. E que o jovem também não tinha inimigos. A vítima trabalhava como modelo e também em um escritório de advocacia, além de fazer bicos como bartender em um estabelecimento na Avenida Getúlio Vargas.

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