Laudo aponta possível alta de velocidade e uso incorreto do cinto de segurança em acidente que limeirense teve cabeça decepada

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O perito registrou, fotograficamente, que a parte do dispositivo que deveria estar passando por cima do ombro do homem, estava embaixo do braço.

Por Carlos Gomide – TV Jornal

O laudo assinado pelo perito Davi Bianchi Mazon sobre o acidente que matou o operador de máquinas Advaldo Caetano de Souza, de 54 anos, no dia 11 de janeiro em Limeira (SP), aponta que a vítima usava o cinto de segurança de forma incorreta.

O perito registrou, fotograficamente, que a parte do dispositivo que deveria estar passando por cima do ombro do homem, estava embaixo do braço, perto da axila esquerda. No documento, o perito ainda relata que o cinto funcionou a contento, impedindo que o corpo de Advaldo fosse projetado contra o para-brisa do veículo.

Outro ponto citado no laudo é a possível alta velocidade do carro, no momento do impacto, sugerida pelos “grandes danos na parte anterior (frente) do veículo”. Para o perito, a combinação desses fatores, e da inércia, contribuíram para o desfecho do caso. Nessa semana, a família de Advaldo deve ser ouvida e o caso concluído.

Sobre o acidente

Um homem morreu na manhã de sexta-feira (11) após bater o carro contra o muro de uma indústria de cerâmica na Via Prefeito Jurandyr Paixão de Campos Freire, no Jardim Campo Belo. Segundo agentes de trânsito da prefeitura, ele estava sozinho no momento da colisão.

De acordo com os agentes da Secretaria de Mobilidade Urbana, a batida ocorreu por volta das 9h, após o motorista supostamente ter perdido o controle enquanto desviava de uma lombada.

O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados para o resgate, mas quando chegaram, o homem já estava sem vida. Com a batida, a vítima teve a cabeça decepada.

A Polícia Militar (PM) e a perícia foram até o local. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade. Os agentes não informaram a identificação do motorista.

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