Laudo aponta que jovem encontrada morta foi enforcada com a alça de sua bolsa em Jaú, SP

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Mulher de 22 anos estava sem parte da roupa e com as mãos amarradas com a calcinha. Segundo a polícia, vítima estava há duas semanas na cidade e trabalhava como garota de programa. Suspeito foi detido e liberado após audiência de custódia.

A jovem de 22 anos que foi encontrada morta na tarde de terça-feira (4) em uma estrada de terra de Jaú (SP), no Jardim Padre Augusto Sani, morreu por asfixia por enforcamento causado pela alça de sua própria bolsa.

A informação consta no laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Jaú que fez a perícia no corpo de Bruna Vines Ribeiro, que vai informar ainda se a mulher também foi estuprada. Corpo tinha sinais de violência sexual.

Corpo de Bruna Vines Ribeiro (no detalhe) foi achado em estrada de terra de Jaú — Foto: TV TEM/Reprodução

Segundo a Polícia Civil, ela estava sem a parte de baixo da roupa, tinha as mãos amarradas com uma calcinha e a alça da bolsa estava enrolada em seu pescoço.

A vítima foi encontrada por um casal que passava pelo local. O caso é investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Bruna Vinis era natural de Bandeirantes (PR), onde será enterrada nesta quinta-feira (6).

Segundo a polícia, a jovem morava com o companheiro há 9 anos e havia oficializado a união em maio desse ano, mas rompeu o relacionamento e se mudou pra Jaú para morar com a irmã. Na cidade, as duas trabalhavam como garotas de programa, informou a polícia. Ela tinha duas filhas.

Segundo a polícia, Bruna tinha duas filhas e havia se casado em maio deste ano; atualmente, ela estava morando com uma irmã em Jaú — Foto: Arquivo pessoal

Logo após o corpo da jovem ter sido encontrado, a polícia foi acionada para atender outra ocorrência na mesma região. Um homem de 44 anos foi preso em flagrante ao se masturbar perto de uma criança de 10 anos.

Para a polícia, ele é também é suspeito da morte da jovem. O homem, porém, passou por audiência de custódia e foi liberado pela Justiça. O delegado Marcelo Góes, titular da DIG, sustenta que existe uma série de indícios da participação do suspeito no crime contra a mulher.

“Alguns elementos nos levam a crer que ele é suspeito, como a semelhança dos carros que ele usava, o comportamento dele. Ele confessou o ato libidinoso, mas nega o homicídio”, explica o delegado, que também investiga também outros suspeitos.

No entanto, as investigações do homicídio continuam e por esse crime, ninguém foi preso.

Delegado Marcelo Góes diz que suspeito que foi preso e liberado por ato libidinoso é também investigado pela morta da jovem — Foto: TV TEM/Reprodução

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