As denúncias feitas à Central de Atendimento à Mulher são encaminhadas para a Defensoria Pública, para o Ministério Público e para outros órgãos.
79 mil 661 denúncias de crimes contra a mulher. Esse é o total de ligações feitas para o número 180, a Central de Atendimento à Mulher, entre janeiro e julho deste ano.
Segundo números oficias, divulgados pelo Ministério dos Direitos Humanos, 80 em cada 100 chamadas feitas no período foram classificadas como violência doméstica e praticamente 47 por cento das denúncias relatavam agressões físicas.
Outro dado chocante é a quantidade de mortes.
Nos sete primeiros meses do ano foram registrados 27 casos de feminicídio, que é quando a mulher é assassinada apenas por serem mulheres, um crime considerado hediondo – e outros 51 homicídios contra mulheres
A Central recebeu, ainda, denúncias de outras 665 tentativas de assassinatos contra mulheres no período.
Além da violência doméstica e da violência física, o Ligue 180 também registra outros casos de violência contra a mulher, como a psicológica, a sexual, a moral e obstétrica, que é quando uma mulher é tratada de forma violenta por um médico, por exemplo, na hora do parto.
As denúncias feitas à Central de Atendimento à Mulher são encaminhadas para a Defensoria Pública, para o Ministério Público e para outros órgãos que trabalham na proteção à mulher.
As ligações são gratuitas e podem ser feitas de qualquer parte do país, a qualquer hora do dia ou da noite, inclusive aos sábados, domingos e feriados.
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