A Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) capturou na segunda-feira um suposto traficante brasileiro na área do bairro de Villa Morra, em Assunção.
Por Última Hora
O limeirense Levi Adriani Felicio, 53 anos, suposto chefe narco de nacionalidade brasileira, que também tinha um cartão de identificação paraguaio. Segundo os investigadores, o homem é considerado um dos principais fornecedores de drogas do grupo criminoso brasileiro First Capital Command (PCC).
Ele também tinha vários mandados de prisão em seu país e no território nacional.
A operação ocorreu na madrugada de segunda-feira no bairro de Villla Morra, em Assunção. Durante o procedimento, foram apreendidas armas longas e curtas, projéteis de vários calibres e veículos de luxo. Além de dinheiro e outros objetos.
Outro ataque, simultaneamente, ocorreu na cidade de Pedro Juan Caballero, departamento de Amambay, onde o suposto principal braço logístico de Felicio foi preso. Essa pessoa foi identificada como Marcio Gayoso, 27. Segundo o Senad, o jovem era responsável por coordenar a comercialização de armas e drogas na fronteira.
Essa operação foi realizada em uma casa luxuosa, onde também foram apreendidas armas, munições e um caminhão de alta qualidade.
“Um golpe na estrutura do PCC”
A tesouraria Alicia Sapriza, que liderou a operação em Assunção, disse ao Telefuturo que a captura desse suposto chefe de narcóticos representa um grande golpe na estrutura criminal do PCCh no Paraguai.
“É uma conquista importante para mais de um ano de investigações que estamos realizando”, disse o agente do Ministério Público. Levi Adriani Felicio seria um dos líderes ativos do PCC e atual líder no norte do país para esta facção criminosa, de acordo com relatórios da Inteligência.
Ela está ligada ao tráfico de drogas (maconha e cocaína), armas e lavagem de dinheiro por meio de uma suposta organização criminosa, com toda a estrutura de acusação e posterior comercialização.
Além disso, é sindicado a ordem de vários atos de sicariato na zona norte do país.
Enquanto isso, Marcio Cayoso, também conhecido como Candonga, seria uma pessoa confiável e a principal operadora da Levi. Aparentemente, esse homem tinha a função de organizar todo o tráfico de drogas, desde a área de cultivo até o transporte de carga para o Brasil.
Eles também o vinculam como um vínculo entre membros da Polícia Nacional que supostamente fornecem proteção e dão livre acesso à transferência de substâncias ilegais.