Lixões, que deveriam ter sido fechados no país até 2014, funcionam em pelo menos 1.600 municípios brasileiros

MONGAGUÁ, SP, BRASIL, 24-07-2012, 10h00: Resíduos recicláveis em lixão irregular que fica na Vila Seabra, em Mongaguá (litoral Sul de SP). O local foi interditado pela CETESB em 2008 e continua recebendo lixo doméstico, descarregado pela empresa Terracom, responsável pela coleta da cidade. (Foto: Marcelo Justo/Folhapress, COTIDIANO)
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Vale lembrar que, nos lixões, os resíduos ficam a céu aberto.

Pelo menos mil e seiscentas cidades brasileiras ainda têm lixões funcionando. Por lei, todos esses espaços deveriam ter sido fechados no país até 2014.

No entanto, segundo relatório da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, a Abrelpe, isso não aconteceu.

Além disso, entre 2016 e 2017 houve aumento da quantidade de resíduo que termina nos lixões: foram 12 milhões e 900as miltoneladas de resíduos urbanos em 2017 – um aumento de 4,2% em relação ao volume registrado no ano anterior.

Vale lembrar que, nos lixões, os resíduos ficam a céu aberto. Não há nenhum planejamento ou medida de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.

Segundo a Abrelpe, o lixo contamina água, solo e também polui o ar, afetando diretamente a saúde de 95 milhões de pessoas.

Estima-se que o país gasta, por ano, 3 bilhões de reais com o tratamento de saúde de pessoas que ficaram doentes por causa da contaminação provocada pelos lixões.


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