Lutador agride e mata zelador após briga por causa de som alto em SP

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Corpo de zelador foi enterrado nesta quarta-feira (18). Autor das agressões ainda não foi preso.

Um zelador foi espancado na frente da própria esposa após uma discussão causada por causa de uma caixa de som durante uma festa em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ele foi levado para o hospital, mas morreu horas depois. Um homem, que segundo testemunhas seria lutador de MMA, é o principal suspeito. Ele fugiu após o crime e ainda não foi preso.

A esposa do zelador prestou depoimento e contou à polícia que estava com a família em uma festa que estava acontecendo na calçada da avenida Ubaldo Pinto, no bairro Sitio do Campo. Durante a confraternização, o lutador Givanildo Donato, que também já atuou como Guarda Municipal, se incomodou com o som alto, que estava vindo da casa localizada em frente ao local da festa, e diminuiu o volume do som.

Porém, a dona da casa não gostou e reclamou com ele. Segundo apurado pelo nesta quarta-feira (18), o lutador teria chutado a caixa de som, mostrando seu descontentamento. Em seguida, o zelador Francisco de Assis de Oliveira, de 45 anos, foi defender a dona da casa e iniciou uma briga com Givanildo. Os dois chegaram a conversar e acalmar os ânimos.

Cerca de uma hora depois, já durante a madrugada, Francisco e a família resolveram ir embora da festa. Ele estavam se despedindo dos convidados, quando Givanildo foi para cima do zelador e desferiu dois socos no rosto dele. O zelador caiu no chão, bateu a cabeça e ficou desacordado.

“Não satisfeito, Givanildo foi em direção à vítima que, caída e desacordada, recebeu vários golpes na cabeça, só parando quando ele foi contido pelos demais”, disse o delegado Flávio Magario, titular do 1º DP, responsável pela investigação do caso.

O zelador foi levado ao Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande. Ele permaneceu internado e, no início da tarde de terça-feira (17), não resistiu aos ferimentos e morreu. O corpo de Francisco foi velado e enterrado, na manhã desta quarta-feira (18), no Cemitério em Praia Grande.

A prisão temporária de Givanildo foi decretada pelo prazo de 30 dias. Equipes da Polícia Civil fizeram diligências e procuraram pelo suspeito em, pelo menos, dois endereços, mas ele ainda não foi encontrado.

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