‘Madame do crime’ é condenada a 9 meses de prisão em regime semiaberto

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Decisão foi da 3ª Vara Criminal de São Carlos, SP. 

A jovem Maria Angélica Macedo da Silva, de 25 anos, conhecida como a ‘madame do crime’, foi condenada a 9 meses de prisão em regime semiaberto pelo crime de tentativa de furto qualificado.

A decisão foi proferida pela 3ª Vara Criminal de São Carlos, nesta quarta-feira (24), após a ré e testemunhas terem sido ouvidas em 18 de janeiro.

Defesa vai recorrer

A advogada de defesa, Luzia Helena Sanches, disse que irá recorrer para que Maria Angélica cumpra a pena em regime aberto. Também entrará com um pedido de habeas corpus na quinta-feira para que ela seja solta.

Maria Angélica está presa preventivamente desde 14 de novembro na penitenciária de Pirajuí (SP). A advogada não sabe para onde ela deverá ser levada para cumprir a pena no semiaberto, mas disse que irá tentar que ela seja libertada antes que seja transferida.

O crime

Segundo o boletim de ocorrência, Maria Angélica estava dentro de um carro em frente a uma casa na Rua Campos Sales, quando os proprietários do local chegaram e constataram que a residência tinha sido arrombada.

Na decisão da prisão preventiva, o juiz alegou que a jovem já tinha antecedentes criminais justamente por furto – ela é suspeita em outros 15 crimes -, o que ofendia a ordem pública porque ficava caracterizado que o delito ocorria de forma repetida.

Apelido de ‘Madame do crime’

Maria Angélica foi apelidada de ‘madame do crime’ pelos policiais, que se surpreenderam com o poder aquisitivo e o nível de escolaridade da mulher.

'Madame do crime' ostentava vida de luxo nas redes sociais em São Carlos (Foto: Reprodução/ Facebook)

‘Madame do crime’ ostentava vida de luxo nas redes sociais em São Carlos (Foto: Reprodução/ Facebook)

A jovem, que estava em São Carlos para visitar os pais em um condomínio de luxo, gostava de ostentar em postagens nas redes sociais. Ela aparecia em várias fotos segurando dinheiro e em casas luxuosas.

Segundo a polícia, quando foi presa, a jovem já era investigada há dois meses. De acordo com o delegado Maurício Dotta, ela escolhia as casas a serem assaltadas, alugava carros e chamava outras pessoas para realizar o furto.


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