Em postagem no Facebook, Marlene Forti Bazza, desabafa sobre o dia em que o corpo de Mariana, 19 anos, foi encontrado.
A mãe da universitária Mariana Bazza, que foi morta após receber ajuda para trocar o pneu do carro em Bariri (SP), fez um desabafo nas redes sociais sobre o dia em que o corpo da jovem foi encontrado. Marlene Forti Bazza diz que ninguém a avisou sobre o crime e ficou sabendo da morte da filha pela imprensa.
“Faz 15 dias que seu corpo foi encontrado e ninguém veio avisar a mamãe, só fiquei sabendo pela televisão. Imagina o baque, meu mundo desabou”, diz em um dos trechos da mensagem.
No texto, Marlene ainda fala da saudade da filha. “Sei que está muito difícil aceitar sua partida, é um dor que não passa, só aumenta, está muito difícil entender o que aconteceu.”
Mariana sumiu no dia 24 de setembro depois de sair da academia e receber ajuda de um desconhecido para trocar o pneu. O suspeito, Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, foi preso no mesmo dia em Itápolis, logo depois do carro da jovem ser localizado na mesma cidade.
O corpo de Mariana foi encontrado no dia seguinte em uma área de canavial em Ibitinga. O laudo do IML de Araraquara apontou que ela foi morta por asfixia mecânica causada por estrangulamento.
O inquérito policial foi concluído no último dia 3 de outubro e indiciou Rodrigo por latrocínio. Segundo a polícia, Rodrigo roubou o som do carro e a carteira da universitária, além de ter tentado vender o veículo dela no dia do crime.
O Ministério Público já ofereceu denúncia à Justiça com base no inquérito policial. Contudo, a polícia e o MP ainda aguardam resultados de laudos periciais, inclusive se houve crime de estupro.