Mãe protesta em audiência sobre crime entre ‘trisal’ em SP: ‘Espero justiça’

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O réu Luiz Felipe de Oliveira Galdino, de 25 anos, confessou o crime e alegou término do ‘triângulo amoroso’ como motivação.

Por G1 Santos

A Justiça faz na tarde desta terça-feira (1º) a primeira audiência de instrução para ouvir o réu e as testemunhas do caso de homicídio do auxiliar administrativo Bruno Botelho Vieira, de 23 anos, em Santos, no litoral de São Paulo.

O crime teria sido cometido pelo operador de telemarketing Luiz Felipe de Oliveira Galdino, de 25 anos, que matou a vítima a facadas motivado por ciúmes, uma vez que ambos estariam se relacionando com a mesma mulher.

O crime aconteceu em julho de 2019, no bairro Castelo. No mesmo apartamento moravam Luiz Felipe, a vítima e a mulher, de 20 anos, com quem os dois mantinham relacionamento.

De acordo com a Polícia Civil, o operador de telemarketing alegou que matou a vítima pois a mulher teria terminado o triângulo amoroso para ficar apenas com Bruno. Ouvida pela delegada, a jovem confirmou que se relacionava com os dois rapazes ao mesmo tempo, inclusive, no mesmo apartamento.

Ela ainda relatou ter terminado a relação com Luiz Felipe, com quem tem uma filha de dois anos, e que o operador de telemarketing teria esfaqueado Bruno três vezes no abdômen por não se conformar com a separação.

Os familiares da vítima acompanharão a audiência, nesta terça-feira, no Fórum de Santos. “Espero que seja feita justiça. Não foi um homicídio simples e sim qualificado. Ele matou meu filho a facadas. Também quero que a mulher com quem os dois se relacionavam seja colocada no processo, pois ela que ligou para ele ir lá no dia do crime”, diz a mãe da vítima.

“A expectativa é que após os trabalhos e a manifestação das partes, o juiz encaminhe essa rapaz ao plenário do júri de Santos”, acrescenta o advogado Armando de Mattos, que trabalha na assistência da acusação contra Luiz Felipe.

Luiz Felipe matou rival a facadas após jovem terminar ‘triângulo amoroso’ em Santos, SP — Foto: Reprodução

Relembre o caso

Segundo relatou a jovem pivô do crime aos policiais, Luiz Felipe teria esfaqueado Bruno três vezes no abdômen por não se conformar com a separação.

Acionada ao local do crime, a Polícia Militar apreendeu a faca e encontrou uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já socorrendo Bruno. O rapaz foi encaminhado a Santa Casa de Santos, mas não resistiu e veio a óbito.

A jovem estava com Bruno e o acompanhou ao hospital. Momentos depois, Luiz Felipe voltou ao local do crime e confessou aos policiais ter esfaqueado Bruno. Ele foi autuado em flagrante e encaminhado para Cadeia Pública da cidade.

No dia do crime, Bruno estava em casa quando recebeu mensagens da mulher e saiu para encontrá-la. No encontro, foi surpreendido por Luiz Felipe. Em uma postagem em uma rede social, a mãe de Bruno já havia acusado a mulher de participação na morte do filho.

Segundo ela, Luiz Felipe, após ser preso, conversou com familiares e disse que não entendia a surpresa, já que ele sempre avisou para ela que mataria o Bruno. O caso foi registrado como homicídio simples na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos.

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