Empresas especializadas em cibersegurança dão dicas de como os clientes podem evitar as fraudes.
Com a proximidade da Black Friday, e do Natal, a orientação para quem pretende fazer compras online é ficar cada vez mais cuidadoso para evitar cair em golpes financeiros.
Isso porque uma pesquisa da PSafe, empresa especializada em cibersegurança, mostra que mais de 150 milhões de brasileiros já foram vítimas de fraudes virtuais em 2021.
O número deve registrar ainda uma alta nos últimos meses do ano com a aproximação das datas comemorativas no país, segundo especialistas. “As próximas datas importantes na economia acendem um alerta para clientes e empresas. O volume de golpes é muito grande no Brasil. Somente de golpes financeiros, as empresas de segurança conseguiram bloquear 3,4 milhões de tentativas.
O número representa uma média de 11 mil golpes por dia e 400 por hora”, destaca um trecho da pesquisa da PSafe.
Para evitar que os golpes aconteçam, empresas especializadas em cibersegurança deram dicas de como os clientes podem evitar as fraudes durante as compras pela internet nas próximas datas comemorativas:
- Tenha sempre uma solução de segurança instalada em seu dispositivo;
- Evite clicar em links de fontes desconhecidas, especialmente os que forem compartilhados via aplicativos de troca de mensagens e redes sociais;
- Crie o hábito de duvidar das informações compartilhadas na internet e nunca informe dados sensíveis em links de procedência duvidosa;
- Procure sempre confirmar a veracidade das informações nas páginas e sites oficiais das empresas;
Golpes mais comuns
Os criminosos costumam atuar, principalmente, por SMS, e-mail e redes sociais.
Entre as estratégias utilizadas pelos golpistas estão: suposto desbloqueio do cartão do banco, pedido de atualização de senha, falsa oferta de upgrade da conta e benefícios nas transações, usando sempre o nome de grandes instituições, ou pedindo uma suposta atualização do app do banco on-line, que instala um aplicativo falso.
Outros riscos para pessoas físicas são a invasão pelos criminosos nas contas bancárias digitais, onde eles pegam as credenciais da vítima e podem pagar contas, boletos, fazer empréstimos e transferências.