“Me chamou de desequilibrada”, diz jovem rejeitada durante entrevista de emprego devido a avaliação do Instagram em Araras, SP

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Lamentavelmente, essa não é a primeira vez que Kathielen enfrenta uma situação semelhante.

Nesta semana, Kathielen Castro, uma jovem residente na cidade de Araras, estado de São Paulo, esteve em busca de uma oportunidade de emprego. No entanto, ao encontrar uma vaga promissora, ela foi surpreendida com uma discriminação injusta e prejudicial.

Ao ser entrevistada para a posição, Kathielen foi informada de que não poderia ser contratada devido a uma avaliação feita pelo empregador com base em seu perfil no Instagram. A pessoa responsável pela seleção alegou ter visto conteúdos relacionados ao transtorno que ela enfrenta, e de forma inadequada, a chamou de “desequilibrada” e afirmou que ela não seria capaz de exercer o trabalho.

Indignada com a situação, Kathielen decidiu compartilhar sua experiência exclusivamente com o site Repórter Beto Ribeiro. Ela expressou sua frustração diante do preconceito sofrido: “Fui em busca de uma oportunidade de emprego e, para minha surpresa, fui rejeitada simplesmente porque o entrevistador viu meu Instagram e, de forma discriminatória, me chamou de desequilibrada por conta do meu transtorno, dizendo que não posso mais trabalhar”.

Lamentavelmente, essa não é a primeira vez que Kathielen enfrenta uma situação semelhante. Ela ressaltou: “Infelizmente, estou passando novamente pela mesma situação que ocorreu no ano retrasado”. É preocupante constatar que a discriminação persiste e que as pessoas são julgadas injustamente com base em informações pessoais obtidas em redes sociais.

A atitude discriminatória relatada por Kathielen reflete a necessidade urgente de conscientização e educação sobre a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho. É essencial que os empregadores estejam cientes de que as habilidades e competências de um candidato devem ser avaliadas de forma imparcial, sem qualquer tipo de preconceito ou estigmatização.

Esperamos que situações como essa sirvam como alerta para a importância da inclusão e do respeito à diversidade. É fundamental que todos os indivíduos sejam tratados de maneira justa e que suas condições de saúde não sejam usadas como critérios discriminatórios em processos de seleção de emprego.

Kathielen Castro demonstrou coragem ao compartilhar sua história, e esperamos que sua denúncia ajude a promover a conscientização e a luta contra a discriminação no ambiente profissional. É fundamental que sejam tomadas medidas para garantir a igualdade de oportunidades a todos, independentemente de suas circunstâncias pessoais.

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