Árvore era uma paineira rosa e será substituída por jequitibá
Quem passar pela Praça Monsenhor Quércia (Calçadão) vai sentir falta da paineira rosa, uma árvore grande que ficava em frente a Pastelaria Saito. O Deparamento de Meio Ambiente cortou a árvores que tinha 37 anos após constatar que estava doente e após um dos seus galhos quase cair em cima de um pedestre.
A árvore, segundo o departamento – ligado ao Saema (Serviço de Água Esgoto e Meio Ambiente de Araras) foi cortada no dia 6 de setembro, após avaliar o exemplar com tomografia de impulso e constatar que a árvore já estava totalmente comprometida. A paineira já não dava mais frutos no período esperado desde o ano passado, um dos indícios de que a planta já estava comprometida, um grande galho também se soltou da copa e quase caiu em cima de uma pessoa que passava pelo Calçadão no dia 4 de setembro.
“Na copa já haviam diversos galhos partidos pelo vento e deterioração avançada que secaram alguns galhos, além de diversos galhos caindo espontaneamente. Um destes galhos quase causou um acidente. Chamamos uma empresa especializada para fazer as análises necessárias dentro do tronco por meio de diversos sensores instalados na árvore e foi possível constatar que já estava podre”, explicou Daniel Kobori, técnico de meio ambiente.
Ainda segundo Kobori a decisão de corte da árvore foi tomada para evitar o risco de acidentes. “Ninguém gostaria de ter que cortar a árvore, mas quando se trata de acidentes e colocar as pessoas em risco, é um mal necessário”, emendou ele.
A paineira será substituída por uma muda nativa de jequitibá e o plantio de reposição está programado para dia 21 de setembro, data em que é comemorado o Dia da Árvore.
A paineira foi plantada há 37 anos atrás, conforme informado pela família do senhor Massao Saito, que foi quem plantou a árvore. “Foi ele quem plantou a árvore. O senhor Massao trouxe a muda de outra cidade e ela fazia parte destes 90 anos de história da pastelaria Saito da qual ele é proprietário”, contou Eduardo Corbanezi, genro de Massao.
Fonte: Tribuna do Povo