Menino diz ter sido estuprado durante 3 anos por tio e pai relata ameaças

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Criança de 10 anos relatou ter sido estuprada e ameaçada desde os seis anos pelo tio em São Vicente, litoral paulista.

“Queremos justiça. Meu filho nunca mais conseguiu dormir direito pelo trauma. Faz tratamento até hoje. Foram três anos sendo violentado e ameaçado pelo tio. Uma criança, que sentia muito medo”, afirma o motorista José Orlando Gama de Souza, pai de um menino de 10 anos que relatou ter sido abusado sexualmente em São Vicente, no litoral de São Paulo.

José conta que o filho tinha seis anos e vivia com a mãe quando os estupros começaram. Conforme registrado no boletim de ocorrência pelo pai, o menino morava no mesmo imóvel que o tio, de 41 anos, mas em casas separadas.

A vítima afirmou aos policiais que o tio o violentava constantemente. De acordo com o relato, o familiar o levava para casa dele, onde cometia os abusos. Segundo a criança, ele era agredido quando tentava resistir aos estupros e ameaçado de morte caso contasse para alguém.

“Ele o obrigava a pedir todos os dias para mãe para dormir na casa dele”, conta José, que já tem a guarda do filho há dois anos, após a mãe deixa-lo para viajar para fora do país. “Depois de alguns meses morando comigo, ele contou tudo para minha atual esposa e ela correu atrás de ajuda. Foi assim que eu soube e registrei boletim de ocorrência”, acrescenta.

“Meu filho não tinha noção de nada e achava que era normal. Tudo em troca de presente. Não aguento mais. É tudo revoltante. Eu sofro, meu filho sofre. Que justiça é essa?”, questiona o pai.

De acordo com o pai, a vítima ainda passa por acompanhamento psicológico e tem dificuldades para dormir. “Só queremos justiça. Nada foi feito desde que registrei o boletim e o tio ainda fugiu para fora do país, está morando na Itália. Já fui ao Fórum, na Promotoria e na delegacia, mas nada é feito”, desabafa.

Orlando também conta que a psicóloga que fazia o tratamento da criança emitiu um laudo e encaminhou para delegacia confirmando que o filho tinha sofrido abusado sexual, mas que o documento não foi anexado como prova.

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