Segundo o ex-jogador, a união da população é capaz de mudar o sistema racista nos Estados Unidos. Ele também falou da importância da compaixão, da empatia e de não virar as costas diante de injustiças.
Michael Jordan, considerado por muitos como o melhor jogador de basquete de todos os tempos, doou 100 milhões de dólares para organizações que atuam no combate ao racismo nos Estados Unidos.
Em comunicado, o ex-jogador afirmou que a doação será feita pelos próximos 10 anos para instituições que lutam pela igualdade e justiça social, e que também garantem o acesso à educação para jovens negros.
Em uma publicação no seu Twitter e Instagram, Michael Jordan se posicionou a respeito da morte de George Floyd, um homem negro que morreu em 25 de maio de 2020 após um policial branco de Minneapolis ter se ajoelhado no seu pescoço por pelo menos sete minutos.
Na declaração, Jordan afirmou: “Estou profundamente triste, dolorido e com raiva. Estou do lado de quem está apontando o caso como racismo e violência contra pessoas negras em nosso país. Já tivemos o bastante. Meus sentimentos para os familiares de George Floyd e para as incontáveis vítimas que tiveram suas vidas retiradas brutalmente em atos de racismo e injustiça”.
O ex-jogador ainda ressaltou que a união da população é capaz de mudar o sistema racista nos Estados Unidos. Ele também falou da importância da compaixão, da empatia e de não virar as costas diante de injustiças.
O corpo de George Floyd foi enterrado ao lado de sua mãe, em Houston, no estado do Texas, na última terça-feira (09/06).
As gravações do dia do seu assassinato mostram Floyd dizendo repetidamente “I Can’t Breathe!” (“Não consigo respirar”, em tradução livre). As imagens viralizaram nas redes sociais e foram transmitidas nos veículos de comunicação ao redor do mundo. Os quatro policiais envolvidos no caso foram demitidos no dia seguinte.
A morte de Floyd foi o motivo de uma onda de protestos globais contra o racismo de instituições como a polícia.
Fonte: Veja