Crime ocorreu na tarde de sábado (18) próximo ao Canal 3, no bairro Boqueirão, em Santos (SP). Autor foi detido pela Guarda Civil Municipal (GCM) e encaminhado à delegacia, onde permanece preso.
O morador de rua José Espedito de Souza , conhecido como Bigode, de 58 anos, matou o quiosqueiro Matheus Santiago Santana, de 18, com uma garrafa de vidro. Ele deu só uma estocada embaixo do peito da vítima, em meio a banhistas, na faixa de areia da praia do Boqueirão, área nobre da cidade de Santos, no litoral de São Paulo. De acordo com testemunhas, a rixa entre ambos era antiga e, na tarde deste sábado (18), terminou com o assassinato do jovem.
Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo, o delegado da Central de Polícia Judiciária (CPJ), João Octavio de Mello, disse que ainda não é possível dizer quem ou como começou a briga. Testemunhas ainda são ouvidas sobre o caso, mas, sabe-se que antes de Bigode fincar uma garrafa em Matheus, eles já tinham trocado tapas na cara e empurrões.
Mello afirmou que o homem, que permaneceu em silêncio e deve responder por homicídio doloso [quando há intenção em matar], não tinha passagens criminais pela polícia. “Esse crime a gente está qualificando ele. [É um] homicídio qualificado por motivo fútil”. Ele pode pegar de 12 e 30 anos de prisão.
Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), a Guarda Civil Municipal (GCM) informou ter sido acionada por banhistas para atender a ocorrência, que a princípio chegou como sendo de um rapaz que havia sido esfaqueado.
Logo os agentes começaram as buscas e encontraram o suspeito perto da Praça das Bandeiras, já no bairro do Gonzaga. Bigode tentou fugir, porém foi alcançado e detido.
O autor do crime foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde passou por atendimento médico e, em seguida, foi encaminhado à delegacia. As testemunhas o reconheceram e ele permanece à disposição da Justiça.
De acordo com o BO, a vítima não resistiu ao ferimento e morreu no local. O objeto utilizado no crime não foi encontrado. O caso foi registrado na CPJ de Santos como homicídio por motivo fútil.
Foto: Thais Rozo/g1