aso ocorreu no início da tarde de quarta-feira (18), no bairro Gonzaga, em Santos (SP).
Um terapeuta de 26 anos foi atacado com uma seringa por um homem em situação de rua no bairro Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Vinicius dos Santos afirmou que estava parado esperando o semáforo fechar para atravessar a via quando sentiu a picada. “Percebi na hora que entrou a agulha [no braço], aquela picada forte, pensei que fosse uma abelha. Foi quando puxei o braço e vi a seringa”, afirmou.
Ele contou que estava saindo de um mercado na Avenida Marechal Floriano Peixoto quando foi espetado. As compras e objetos que carregava caíram no chão. “Levantei o braço e vi que a seringa estava pendurada, quando fui olhar para trás caiu no chão [o que carregava]. Vi um cara correndo e corri atrás dele”.
Segundo o terapeuta, algumas pessoas tentaram alcançar o homem que fugiu em direção à praia. “Ali é um local que estou acostumado a frequentar, nunca tinha acontecido isso comigo. Me surpreendeu. Em Santos não é normal acontecer isso”.
Durante a tentativa de alcançar o autor do ataque, na tarde de quarta-feira (18), o terapeuta deixou a seringa cair do braço e não conseguiu mais localizá-la próximo ao local do fato. Ele foi ao 7° Distrito Policial (DP), onde foi orientado a procurar atendimento médico antes do registro policial.
A autoridade de plantão mostrou algumas imagens na tentativa de que o terapeuta reconhecesse o autor do ataque. “Peguei alguns traços físicos, tanto que descrevi para a delegada e ela pediu para olhar umas fotos do banco de dados deles. Dei uma olhada e tinha uma pessoa parecida, mas na foto estava com a barba rala e hoje estava com mais barba”.
Agora, ele aguarda o resultado do exame. “Eu acho que não [injetou] pelo fato de quando eu senti a picada já levantei o braço e o líquido estava ali. Ficou só inchado. Sabe quando você sente aquela dor? Um choque”.
“A seringa a gente não sabe porque perdeu-se, mas parecia ter alguma coisa, um líquido que não era viscoso, era esbranquiçado e transparente. Ele não cravou com força, foi como se estivesse fazendo a aplicação de uma injeção de vacina”, descreveu.
O terapeuta afirmou que, em partes, está bem. “Estou com uma dor muito forte e profunda no braço, está menos vermelho, mas ainda está marcado. Tranquilo eu não posso falar que estou, a gente fica assustado, é uma situação que a gente não espera, ainda mais aqui em Santos”.
“Mas agora é aguardar o resultado do exame [de sangue] e o parecer da polícia. Espero que ele seja detido”, finalizou.
Nossa rweportagem entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.