Construção ligava Rio Claro a Ipeúna, no interior de São Paulo e ausência de passagem provoca transtornos
Moradores de Rio Claro e Ipeúna (SP) aguardam há seis anos pela reconstrução da ponte que ligava os bairros Farol e Quilombo e que desabou com uma enxurrada. Sem a estrutura, as distâncias aumentaram, afetando a rotina e os gastos com combustíveis e frete.
Eles afirmam que há outros acessos, mas a conservação dessas estradas não é boa e, em alguns casos, é preciso percorrer um caminho duas vezes maior do que aquele que era feito antes da ponte desabar.
Agricultura e pecuária
Na região, muitas fazendas produzem cana-de-açúcar, mandioca e leite e a produção é escoada pelas estradas. Parte do que é produzido dependida da ponte para chegar aos comércios mais próximos e, sem a ligação, além de tempo, os produtores rurais acabam gastando mais dinheiro.
“Tem que andar 7 km, 8 km para voltar na mesma estrada. Sem contar que os caminhões não conseguem passar, aumenta o frete da cana, aumenta tudo, todo o custo deles, e os impostos eles estão pagando. Estão pagando e não têm retorno”, disse o produtor rural Antônio Bassa.
Impasse
Como o Rio Passa Cinco faz limite entre Ipeúna e Rio Claro, até hoje as prefeituras não decidiram quem deve pagar pela recuperação da ponte.
Questionadas, as administrações informaram que, para uma solução definitiva, será preciso fazer um grande investimento e nenhum dos municípios tem recursos no momento. Disseram ainda que estão buscando parcerias com os governos estadual e federal para tentar viabilizar a obra.
