Alexander Proskurin morreu após uma infecção generalizada causada por uma grande ferida na pele.
O cazaquistanês Alexander Proskurin, que teve várias imagens vazadas na internet e ficou conhecido por ter sido feito “refém por um urso”, morreu após um infecção generalizada. Segundo informações do médico Saken Kapanov, do Hospital de Emergência de Aktobe, uma grande ferida infeccionada foi o que deu início ao problema.
“Ele foi trazido para nossa Unidade de Tratamento Intensivo em uma condição muito ruim e morreu dias depois. A causa da morte foi sépis”, disse o médico em entrevista à agência de notícias EADaily. Alexander tinha 41 anos.
A história que envolveu o homem começou em 26 de junho. Várias imagens dele em um estado lamentável foram compartilhadas nas redes sociais. Segundo os jornais russos, ele teria sido feito refém por um urso e ficado um mês em uma caverna bebendo a própria urina. NO entanto, um grupo de pesquisadores independentes surgiu com a verdade.
Alexander não estava na Rússia, mas sim no país vizinho, o Cazaquistão. Segundo a equipe, ele foi tratado no Centro Médico de Aktobe, cidade ao norte do país. Segundo o médico Rustam Isaev, Alexander esteve no centro médico com um quadro de apatia, depressão e psoríase. “Como médico-chefe, estou dizendo que esse homem não é de Tuvan ou qualquer lugar da Rússia. Ele é residente de Aktobe. Foi tratado no nosso hospital e recebeu alta em condição satisfatória e está sob os cuidados da mãe”, contou à época.
“Ele sofre com psoríase. Estava deitado na cama, apático e não queria mais viver. O quadro era de depressão. Ele não teve tratamento para a condição da sua pele e, por isso, chegou naquele estado. A mãe dele o levou”, disse Rustam aos pesquisadores independentes. Ainda de acordo com o médico, o tratamento continua fora do hospital.
Rustam Isaev esclareceu ainda que a mãe da vítima não quer dar mais informações sobre o estado do filho, pois ficou “muito chateada” com a gravação que viralizou na internet e com os boatos de que ele teria sido atacado por um urso. “É importante que esses rumores parem”, disse o médico.
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