Morre traficante que atirou em si mesmo durante operação que fechou laboratório de drogas

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Durante a abordagem, um dos suspeitos se entregou; Fernando Rodrigues da Silva trocou tiros com a polícia atirou na cabeça. Drogas sintéticas eram produzidas em cobertura de prédio de alto padrão de Sorocaba (SP).

O traficante Fernando Rodrigues da Silva, de 29 anos, que deu um tiro na própria cabeça ao ser abordado durante uma operação da Polícia Civil na região central de Sorocaba (SP), morreu no início da tarde desta quarta-feira (11).

Pela manhã, os policiais encontraram um laboratório de drogas onde eram produzidos ecstasy e LSD na cobertura do prédio de alto padrão onde ele morava, na Rua da Penha, região central da cidade.

Durante o cumprimento de mandado no apartamento, duas pessoas foram encontradas. Um dos homens se entregou, mas Fernando, que estava armado, atirou contra os policiais, que revidaram. Um vídeo feito pela equipe policial mostra o momento em que acontece o tiroteio.

Nas imagens dá para ver os policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) entrando no imóvel. Logo depois, o tiroteio começa. No vídeo é possível ouvir uma grande quantidade de disparos dentro do apartamento.

Após cerca de 20 minutos de troca de tiros e negociação, segundo a polícia, Fernando deu um tiro na própria cabeça. O rapaz foi socorrido e levado a um hospital de Sorocaba, mas não resistiu aos ferimentos, informou a polícia.

Operação

Agentes do GOE, da Polícia Civil, foram até o prédio para cumprir sete mandados de prisão e oito de busca. Duas pessoas estavam no apartamento quando a polícia chegou. Um dos criminosos se entregou, mas o outro atirou contra os policiais.

Segundo a polícia, na cobertura do edifício, de alto padrão, os criminosos fabricavam LSD e ecstasy, que eram vendidos em baladas da cidade.

Dentro do apartamento os policiais encontraram matéria-prima para a fabricação de drogas sintéticas, além de prensa, balança, máscaras e frascos para preparar as misturas. De acordo com a polícia, a operação cumpriu seis dos sete mandados de prisão e oito de busca. Os seis suspeitos foram detidos em locais diferentes.

A sétima pessoa é um colombiano que não está mais no Brasil. A polícia disse que vai disparar um alerta para a Interpol para localizá-lo e prendê-lo por envolvimento com a organização criminosa. Todos os presos e os materiais apreendidos foram encaminhados para o 3º DP da cidade.

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