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Uma pessoa teria pedido pessoalmente uma corrida para Márcio, que acabou assassinado no interior de São Paulo.
O motorista de aplicativo Márcio Gatti, de 38 anos, saiu para fazer uma corrida e nunca mais voltou para casa. O corpo do motorista foi encontrado alguns dias depois, em Tremembé (SP).
Márcio trabalhou muitos anos como gráfico na cidade vizinha, em Taubaté, mas quando foi demitido precisou arrumar um jeito de sustentar os 4 filhos e pagar a faculdade de fisioterapia que cursava. O homem decidiu trabalhar como motorista de aplicativo, além de fazer outros “bicos”
Na quinta-feira (4), por volta das 22h30, alguém foi até a casa do motorista e pediu, pessoalmente, por uma corrida. Ao longo do trajeto, Márcio ligou para uma amiga e deixou o telefone na linha durante a viagem, algo que o motorista fazia quando não se sentia seguro com o passageiro.
A amiga ouviu Márcio ser agredido e pedir por ajuda antes da ligação ser encerrada. Depois disso, o motorista não entrou mais em contato. A família e os amigos viraram a madrugada procurando pelo homem, as buscas se estenderam até a manhã seguinte.
Só na tarde de sexta-feira (5), encontraram o corpo de Márcio na beira de uma lagoa, na zona rural, com ferimentos por golpes de faca. A polícia não encontrou o carro e nem os dois celulares da vítima.
O caso é investigado como latrocínio, roubo seguido de morte. Ainda não se sabe quantas pessoas foram até a casa do motorista pedir pela corrida. A família acredita que quem cometeu o crime seja algum conhecido.
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