Ela foi indicada por feminicídio e teve prisão preventiva decretada, diz delegada.
A auxiliar de produção Daiane Cristina de Lima Arruda, 38, acusada de ter matado a ex-companheira Juliana Cristina de Cairos, 33, na noite da última terça-feira (19) por não aceitar o fim do relacionamento, se apresentou na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) no final da tarde desta quinta-feira (21).
Daiane foi até a delegacia, acompanhada de seu advogado e foi ouvida pela delegada titular Juliana Belinatti Menardo. Após prestar sua versão dos fatos, que é desconhecida, Daiane deixou a DDM em uma viatura da Guarda Civil Municipal.
De acordo com a delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Juliana Menardo, a agressora não aceitava fim do relacionamento com a vítima e o crime ocorreu após uma discussão entre as duas.
“Mantiveram um relacionamento amoroso conturbado, em que havia anteriores registros policiais de violência doméstica entre as partes”, diz nota da instituição. Segundo a polícia, Juliana de Cairos foi atingida por cinco tiros, enquanto a ex-companheira, Daiane Lima Arruda, fugiu após os disparos. A delegada explica que, dias depois do crime, a suspeita foi até a sede da DDM e confessou o crime.
“Esta autoridade policial representou pela prisão preventiva de Daiane, sendo que o Ministério Público opinou favoravelmente e, em seguida, a Justiça decretou sua prisão [preventiva]”, informa texto.
Ela foi indiciada pelo crime de feminicídio e será levada para a penitenciária feminina de Mogi Guaçu. A Polícia Civil destacou ainda que o inquérito do caso foi concluído.
A família de Juliana estava em frente à delegacia e acompanhou a saída de Daiane. Aos gritos, a mãe de Juliana questionou porque Daiane tinha matado sua filha. Além disso, aos gritos eles pediram por Justiça.