Vítima acrescenta que somente teve conhecimento de que se tratava de um golpe quando outro valor foi solicitado, e foi informada de que se não realizasse o pagamento do referido valor, teria que pagar uma multa referente a 20% do valor total do empréstimo.
Uma mulher de 38 anos procurou na manhã desta segunda-feira (17) a delegacia de polícia da cidade de Leme (SP), relatando que no dia 05/04/2023 visualizou uma publicação da empresa Omni Financeira na rede social Facebook sobre empréstimos disponíveis e entrou em contato via Whatsapp através do número disponível na publicação, onde conversou com Vitor, suposto assistente.
Após simular os valores disponíveis para empréstimo e optar pelo valor de R$5.000,00 (cinco mil reais), vítima foi informada de que devido à restrição em seu nome seria necessário o pagamento de um valor para que o empréstimo fosse liberado, o qual vítima fez o pagamento através de transferência via PIX no dia 10/04/2023 de sua conta Banco Nu Bank, para o beneficiado através do Mercado Pago IP Ltda., no valor de R$249,98 (duzentos e quarenta e nove reais e noventa e oito centavos), conforme anexo.
Após envio do comprovante, vítima passou a receber mensagens do número de uma pessoa que se identificou como Robson, suposto diretor da empresa Omni, informando que devido ao baixo Score da vítima junto ao SERASA, seria necessário que mais um valor fosse pago, o qual vítima realizou no dia 11/04/2023 de sua conta Banco Nu Bank, para o beneficiado através do Mercado Pago IP Ltda., no valor de R$300,00 (trezentos reais).
Posteriormente vítima foi informada de que o IOF sobre o valor do empréstimo deveria ser pago para que o valor fosse liberado, e então vítima recebeu um boleto no valor de R$300,00 (trezentos reais), o qual foi pago no dia 11/04/2023. Vítima acrescenta que somente teve conhecimento de que se tratava de um golpe quando outro valor foi solicitado, e foi informada de que se não realizasse o pagamento do referido valor, teria que pagar uma multa referente a 20% do valor total do empréstimo.
A vítima acrescenta que durante as conversas enviou fotos de sua carteira de identidade e comprovante de residência, às quais foram solicitados para a confecção de um contrato, que foi posteriormente enviado para vítima assinar. Vítima se comprometeu a apresentar os prints das conversas aos investigadores.
