Já nas primeiras aulas, o profissional teria sido invasivo, misturando yoga com posições que lembram massagens tântricas.
Uma mulher procurou a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para denunciar um estupro supostamente cometido por um professor de yoga, durante aula particular. O crime teria ocorrido na casa da vítima, no Plano Piloto, no início do mês. O Boletim de Ocorrência foi registrado em 9 de maio.
A aluna acusa o profissional de ter enfiado os dedos e a língua em sua vagina durante um momento de meditação. De acordo com a mulher, que terá o nome preservado nesta reportagem, ela conheceu o professor por meio das redes sociais e, então, comprou um pacote de sessões, que seriam realizadas na casa dela.
Já nas primeiras aulas, ele teria sido invasivo, misturando yoga com posições que lembram massagens tântricas. A PCDF não revelou o nome do homem. A vítima narrou que, na medida em que o professor ganhava confiança, os toques se tornavam mais intensos e impróprios.
“Chegou um momento em que apalpou a virilha e enfiou os dedos de forma violenta”, disse a mulher. A aluna contou ter vivido momentos de pânico, principalmente quando abriu os olhos e percebeu que o professor de yoga havia tirado a roupa e estava apenas de cueca.
Cueca ejaculada
A impressão, segundo a mulher, era de que o homem havia ejaculado na cueca. Assustada, a aluna o expulsou de sua residência e procurou a ajuda de uma amiga.
Machucada, a mulher prestou depoimento e foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exame de corpo de delito. Os investigadores aguardam a finalização do laudo para que o professor senta intimado a prestar depoimento. O caso é conduzido em sigilo pela PCDF.
Fonte: METRÓPOLES