Cinco pessoas morreram afogadas nas praias da Baixada Santista no primeiro fim de semana de novembro. Pelo menos sete estão desaparecidas.
O fim de semana do feriado de Finados, celebrado no último sábado (2), foi marcado pelo alto número de afogamentos nas praias da Baixada Santista, no litoral de São Paulo. De acordo com levantamento do Corpo de Bombeiros, cinco pessoas morreram e pelo menos sete desapareceram no mar. Ou seja, o número de mortes pode chegar a doze somente nas praias da região.
Das cinco mortes, uma foi em Guarujá, na noite de sexta-feira (1). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a vítima havia saído de uma festa e foi para a praia de Pitangueiras, onde mergulhou no mar e se afogou.
Em Praia Grande foram registradas três mortes, uma no sábado e duas no domingo (3). Ainda no domingo, de acordo com o Corpo de Bombeiros, um banhistas se afogou em Mongaguá.
Além das mortes confirmadas, a corporação recebeu sete acionamentos e trabalha com a possibilidade de pelo menos sete pessoas estarem desaparecidas no mar. As buscas são feitas nas praias da região para tentar localizar os banhistas.
Balanço
Em 2019, o Grupamento Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) realizou 1.633 salvamentos e registrou 80 mortes em praias da Baixada Santista. O número de salvamentos é 20% maior do que o registrado em todo o ano passado, quando 1361 banhistas foram resgatados.
A quantidade de mortes, por sua vez, também aumentou. Em 2018, 60 pessoas morreram afogadas, 20 a menos do que o número registrado até o início de novembro em 2019.
Dicas de segurança:
Existem muitos fatores naturais que podem causar afogamentos mas, de acordo com o Corpo de Bombeiros, o comportamento dos banhistas podem os colocar em risco também. Confira as orientações:
- Evite entrar no mar quando ingerir bebidas alcoólicas e logo após as refeições;
- Procurar uma praia que tenha guarda-vidas e entrar no mar próximo à eles;
- Não nade próximo às bandeiras de sinalização que indicam ‘PERIGO’ no mar;
- Evite tomar banho e nadar onde houver valas e buracos;
- Evite o uso de boias e outros objetos flutuantes, pois eles transmitem a sensação de uma falsa segurança e podem arrastar você para áreas mais profundas e perigosas;
- Não simule afogamentos. Além de causar pânico nas pessoas, isso desvia a atenção dos guarda-vidas de um possível afogamento real;
