Os testes foram suspensos no dia 25 de maio, depois de um estudo com 96 mil pacientes, publicado na revista científica The Lancet, ter indicado não haver benefícios no uso da substância para a Covid-19. A pesquisa também apontava um risco de arritmia cardíaca nos pacientes que usaram o medicamento.
Ao anunciar o retorno dos testes, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que o quadro executivo dos ensaios, coordenados pela entidade, decidiu continuar a pesquisa com a hidroxicloroquina.
“O comitê de segurança e monitoramento de dados dos ensaios Solidariedade [feitos com hidroxicloroquina] revisou os dados. Com base nos dados sobre mortalidade disponíveis, os membros do comitê decidiram que não há motivo para modificar o protocolo do ensaio. O grupo recebeu essa recomendação e endossou a continuidade de todos os braços do ensaio Solidariedade, incluindo hidroxicloroquina”, disse.