O veículo caiu de uma ponte em João Monlevade, na Região Central de Minas Gerais. No acidente, 14 pessoas morreram e 26 ficaram feridas.
O ônibus que caiu de uma ponte na BR-381, em João Monlevade, na Região Central de Minas Gerais, não estava habilitado para transportar passageiros. A informação foi confirmada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). No acidente, 14 pessoas morreram e outras 26 ficaram feridas.
O ônibus tem placas de Alagoas e pertencia à empresa Localima Turismo, que faz viagens do Nordeste para São Paulo. De acordo com a ANTT, a empresa está cadastrada no órgão e tem um Termo de Autorização para prestação de serviço regular de transporte de passageiros, concedido pela justiça, por liminar. No entanto o veículo em questão não estava habilitado para prestar o serviço.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista o ônibus fugiu do local do acidente.
Queda de 15 metros de altura
O acidente aconteceu por volta das 14h. O ônibus de turismo caiu de uma ponte de cerca de 15 metros, conhecida por Ponte Torta, próximo à entrada de Dom Silvério. Com o impacto, 14 pessoas morreram. Outras 26 foram socorridas para hospitais da região.
Três das vítimas foram transferidas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII em estado grave. Segundo a assessoria da unidade, são duas crianças e um adulto em estado grave.
Dinâmica
Testemunhas deram duas versões para a dinâmica do acidente. “Uma das versões é que o veículo estava subindo, quando perdeu a tração e voltou de ré. O ônibus bateu na proteção lateral da ponte e caiu. A outra versão, antes da perda de tração, é que o coletivo teria batido em alguns veículos que estava em uma retenção na rodovia, entre eles, um caminhão”, afirmou o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros.
Testemunhas contaram que, no momento em que o ônibus estava desgovernado, quatro pessoas saltaram do veículo — entre eles o motorista.
Governador lamenta tragédia
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, se pronunciou sobre a tragédia em João Monlevade. Segundo ele, a violência da BR-391 é uma das justificativas para o acidente. “Se tivéssemos que eleger uma Rodovia da Morte, seria a BR-381”, disse.