Ação da Polícia Civil em parceira com a concessionária Elektro cumpre 28 mandados na cidade. Ao todo, foram identificadas 21 irregularidades.
A operação “Blackout”, deflagrada pela Polícia Civil em conjunto com a concessionária Elektro, prendeu ao menos 10 suspeitos de furtos de energia elétrica em Limeira (SP). A ação acontece na manhã desta terça-feira (23) e cumpre 28 mandados de busca contra as supostas fraudes, foi divulgada pelo G1.
O balanço parcial divulgado pela empresa aponta que já foram identificadas 21 irregularidades em indústrias e em casas de três condomínios de alto padrão em Limeira.
Outras cinco pessoas foram identificadas durante a operação, mas não foram presas em flagrante e vão responder a inquérito pelos furtos.
Segundo a Polícia Civil, durante a operação, foram identificadas irregularidades nos medidores das residências, em que os proprietários não pagavam pela energia consumida nos imóveis. Também foram encontradas ligações clandestinas conhecidas como “gatos”.
O delegado seccional de Limeira, Antônio Luiz Tuckumantel, informou ainda que, em uma das empresas fiscalizadas, não existia relógio medidor de energia. O proprietário foi preso e autuado em flagrante.
Os suspeitos estão sendo levados para a Seccional e outras delegacias de Limeira e podem responder por furto qualificado. Não há fiança prevista para o crime, segundo a Polícia Civil, e a Justiça vai definir se eles vão continuar presos.
Operação confirma suspeitas de fraude
A operação “Blackout” ocorre em Limeira e tem objetivo de confirmar suspeitas de furtos previamente identificadas pela Elektro, que é a empresa concessionária do serviço de energia na cidade.
As supostas fraudes são comunicadas à Polícia Civil, que passa a cumprir mandados nas residências e comércios que praticam o crime.
Ao todo, 50 policiais civis e 38 funcionários da Elektro participam da ação, que começou nas primeiras horas da manhã. A polícia usou 20 viaturas durante a fiscalização.
De acordo com a Elektro, essas perdas fazem com que a conta de luz fique mais cara para todos os consumidores, já que o valor da energia furtada e os custos para identificar e combater as irregularidades são levados em consideração pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para estabelecer o quanto a energia custa para cada área de concessão.