Caso ocorreu em Guarujá, no litoral de São Paulo, e teve grande repercussão. Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) investiga o caso.
Por G1 Santos
Equipes da Polícia Civil fazem buscas pelo homem que aparece agredindo um menino de dois anos, no banheiro de uma casa, em Guarujá, no litoral de São Paulo. Após a divulgação do vídeo com as agressões, equipes do Conselho Tutelar encontraram tanto a mãe, quanto a criança. Ambos receberão apoio do órgão. O autor foi indiciado por crime de tortura.
As imagens, que viralizaram nas redes sociais, e mostram o padrasto da criança, que é filmado dentro da própria casa, no bairro Morrinhos, agredindo brutalmente a criança, que chora a todo momento.
Após a repercussão das imagens, segundo o Conselho Tutelar da cidade, a mãe e o menino foram localizados na casa de familiares, no bairro Santa Rosa. Ela compareceu à unidade e, também, na Delegacia Sede do município, onde prestou depoimento.
O vídeo teria sido registrado há cerca de dois meses, na casa do ex-companheiro, um motoboy, no bairro Morrinhos. Durante o depoimento, ela não soube explicar quem teria divulgado as imagens nas redes sociais, e também confessou não tê-lo denunciado antes porque era ameaçada constantemente.
Um boletim de ocorrência foi registrado e, após ser ouvida, a mulher foi liberada. Agora, equipes do Conselho Tutelar da cidade presarão apoio para ela e para a criança, com acompanhamento psicológico. O caso continuará a ser investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade.
A Polícia Civil faz buscas na intenção de localizar o suspeito, que já foi identificado. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o agressor foi indiciado pelo crime de tortura e diligências estão em andamento para localizar e prender o autor. Até a manhã desta sexta-feira, porém, ele não havia sido encontrado.
Agressões
O vídeo passou a repercutir nas redes sociais e em aplicativos de mensagens na quarta-feira (13). A criança aparece sendo agredida no box do chuveiro, no banheiro de uma residência. Ela recebe chineladas e, depois, é jogada no chão.
Depois, o agressor leva o menino, segurando-o pelo pescoço, para o quarto, onde o suspende e, logo depois, joga a criança na cama. Ele não se preocupa com a pessoa que o filma durante a ação, que também não intervém.
Uma pessoa próxima à família contou que as agressões aconteciam frequentemente, e que nada era feito para que a situação fosse revertida. “Sempre brigavam por conta do ciúme do menino. Até para dormir na cama com ela era difícil, gerava confusão”, disse a testemunha, que não quis se identificar.