Padre que armazenava vídeos de exploração sexual infantil é condenado a pagar multa no interior de SP

PUBLICIDADE

Padre Denismar era administrador paroquial em Marília (SP), mas morava em Tupã (SP), onde o material foi apreendido. A diocese informou, em nota, que notificou o Vaticano e aguarda orientações.

O padre Denismar Rodrigo André, de 46 anos, foi condenado pela 1ª Vara Criminal de Tupã (SP) por manter arquivos digitais de exploração sexual infantil e terá que pagar quatro salários mínimos, além de dez-dias multas e taxa judiciária pelo caso.

A medida foi divulgada nesta quinta-feira (6), em publicação no Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça de SP. Denismar era administrador paroquial em Marília, mas tinha família e origem em Tupã, onde o material foi apreendido na casa dele, durante uma operação da Polícia Civil em 2019.

Segundo a Polícia Civil, no local, HD, pen drive, computadores e celular, que estavam com material de exploração sexual, além de brinquedos, bonecas e ursos de pelúcia. À época, o padre confessou à polícia ter feito o download das imagens. Contudo, negou que compartilhava e que havia praticado crimes contra crianças.

“Ele disse que só baixava para olhar nos arquivos, até o momento, não há denúncias de que ele seja autor de algum abuso sexual físico contra crianças”, disse a delegada da Defesa da Mulher, Cristiane Camargo Braga, em 2019, data da prisão.

O padre prestou depoimento e foi autuado por armazenamento de pornografia infantil. Após pagamento de fiança, ele foi liberado e respondia pelo crime em liberdade.

Na decisão proferida pela Justiça de Tupã nesta quinta-feira, Denismar foi condenado a um ano de prisão em regime aberto, além dos dez-dias multas. Mas, por uma série de fatores, que incluem o curto prazo de pena, os bons antecedentes e a situação sem violência física, a pena foi transformada em restritiva de direitos.

A sentença também deu a ele o direito de recorrer em liberdade contra a condenação. A taxa judiciária a ser paga será de comunidades fiscais do estado, aproximadamente R$ 3,5 mil.

Em nota, a Diocese de Marilia informou que notificou o Vaticano e aguarda orientações para tomar providências. Veja a íntegra do comunicado abaixo:

PUBLICIDADE
PLÍNIO DPVAT