Para manter abastecimento, Itesp prioriza trabalho essencial dos produtores rurais

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Iniciativa busca contribuir com estoques de mercados e atacadistas em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

Com o objetivo de contribuir para o abastecimento de mercados e atacadistas em decorrência da pandemia do novo coronavírus, causador da doença COVID-19, a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) prioriza o trabalho essencial de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) dos assentamentos estaduais e comunidades quilombolas.

Segundo o direto-executivo da Fundação Itesp, Claudemir Peres, a produção de alimentos é um serviço essencial e não pode parar. “Nossas equipes de assistência técnica e extensão rural estão dando todo o suporte necessário para que os pequenos produtores rurais continuem a comercialização de alimentos”, comenta.

Aos produtores rurais de assentamentos e comunidades quilombolas é oferecido o suporte técnico necessário para a continuidade dos trabalhos de abastecimento das compras públicas via Programa Paulista da Agricultura de Interesse Social (PPAIS), Programa Nacional de Abastecimento Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). As entregas são primordiais para que a comercialização dos alimentos continue a gerar renda no campo e abasteça os principais mercados.

“O abastecimento está sendo realizado de uma forma mais cautelosa, seguindo todas as exigências do Governo de São Paulo, com os cuidados necessários na logística, até para que os produtores rurais fiquem menos expostos à contaminação”, completa o gestor.

Produção

O produtor rural Osmar Santos, do Assentamento Nossa Terra, em Batatais, no interior do Estado, vai ao Ceasa em Ribeirão Preto para vender os seus produtos toda segunda, quarta e sexta-feira. O trabalho é realizado desde 2006.

O empreendedor conta que não tem como parar, pois a iniciativa dos produtores rurais é essencial para o abastecimento dos mercados, quitandas e atacadistas. “Estamos tomando todos os cuidados necessários para evitar de levar essa contaminação para o campo. Estamos utilizando máscaras e mantendo a higiene de lavar as mãos toda hora”, diz Osmar Santos.

No Ceasa, ele comercializa principalmente tomate, berinjela, abobrinha, giló, couve-flor e pimentão. “Continuamos bem com a comercialização. Já tenho muitos clientes fixos e que compram semanalmente nossos alimentos. Espero que esta fase acabe o mais rápido possível para que tudo volte ao normal”, conclui.

Assistência técnica

A Fundação Itesp presta assistência técnica para 7.133 famílias distribuídas em 140 assentamentos presentes em 40 municípios. Somente no Pontal do Paranapanema são 98 assentamentos e 4.913 famílias. A instituição presta ainda assistência técnica a 1.445 famílias quilombolas, em 14 municípios nas regiões do Vale do Ribeira, Vale do Paraíba e de Sorocaba. São mais de 8.500 famílias que trabalham no campo, atividade essencial nesse momento em que a pandemia do novo coronavírus afeta o país.

Para se ter uma ideia da importância da atividade da agricultura familiar dos assentamentos estaduais e comunidades quilombolas, a Fundação Itesp realizou um balanço geral da comercialização de 2019 desses produtores. Os números mostram que foi comercializado o total de R$ 310.571.524,22, no universo pesquisado de 77,5% das famílias.

Atendimento

Nesse momento, a Fundação Itesp dá prioridade ao atendimento online, por telefone, aplicativo de mensagens ou pelo e-mail institucional [email protected]. Na página www.itesp.sp.gov.br também é possível encontrar o e-mail dos responsáveis de todas as áreas.

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