Parede da antiga Fepasa ameaça cair 6 meses após danos de incêndio

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Companhia Paulista de Obras e Serviços afirma que a demolição ainda não foi realizada porque faltam ajustes técnicos em calçada.

Danificada em um incêndio há 6 meses, a estrutura de uma parede da antiga Fepasa ainda não foi demolida e ameaça cair em Rio Claro (SP).

Em nota, a Companhia Paulista de Obras e Serviços (Cpos) informou que a demolição ainda não foi feita porque faltam ajustes técnicos no projeto da calçada em frente ao paredão e que tem um prazo final até abril para concluir os trabalhos.

Rachaduras preocupam

As rachaduras na parede foram abertas depois que uma viga de madeira que estava na parece cedeu, abalando a estrutura, durante um incêndio que ocorreu em agosto do ano passado.

A parede era parte de um dos barracões destruídos pelo fogo, localizado no cruzamento da Avenida 22A com a Rua 6A, com grande circulação de pedestres, carros e ciclistas.

Os tijolos que caíram no chão após o incêndio continuam no mesmo lugar e o risco do muro cair preocupa os moradores do local.

“Naquela calçada de lá pouca gente passa, quando alguém passa a gente fala para não passar lá”, disse a dona de casa Maria Aparecida de Azevedo Lassen.

Tijolos que caíram no chão após incêndio permanecem no local — Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV

Risco de queda

A Defesa Civil passa pelo local pelo menos duas vezes por semana para acompanhar a situação e os registros mostram que as rachaduras estão estabilizadas e o risco para a população é pequeno.

“Constatamos que há probabilidade de que esse material caia, mas caia para o lado de dentro. Então o risco para a população aqui do lado de fora existe, mas é bem reduzido”, explicou o diretor da defesa civil, Wagner Martins Araujo.

Paredão fica em cruzamento movimentado da Avenida 22A com a Rua 6A em Rio Claro — Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV

Demolição cancelada

O risco de queda na calçada é baixo, mas existe e por isso a área comprometida tem que ser demolida. A obra foi anunciada no site da prefeitura em 18 de janeiro indicando seu início, mas o serviço ainda não foi realizado.

A responsabilidade da demolição é da Cpos, pois o terreno pertence ao estado e na data prevista para o trabalho de demolição a Defesa Civil de Rio Claro até interditou a rua, mas o serviço foi cancelado.

“Fizemos o fechamento, aí eles fizeram contato dizendo que tiveram problema técnico com o processo de licitação e deverão recomeçar nos próximos dias”, explicou o diretor da Defesa Civil.

“Nem sei se tenho esperança de tanto que já falaram que vão fazer e nada”, disse a dona de casa Maria Aparecida de Azevedo Lassen.

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