PATRULHA MARIA DA PENHA: Secretário Fernando Chieregatto anuncia “botão do pânico” para os próximos dias em Araras, SP

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O aplicativo apresenta uma interface disfarçada para que o agressor não desconfie que aquilo se trata de uma plataforma de denúncia.

Uma comitiva da Guarda Civil Municipal de Araras (SP), esteve na semana passada visitando a Guarda Civil Municipal de São Manuel (SP), para conhecer de perto a funcionalidade do aplicativo para celulares, importante ferramenta para as mulheres denunciarem casos e situações de violência doméstica.

O objetivo da visita foi conhecer o funcionamento do aplicativo pioneiro e atuante no patrulhamento da Lei Maria da Penha, na proteção das mulheres vítimas de violência doméstica. Além do secretário Fernando Chieregatto, participaram da visita o Salathiel Silva  (corregedor da GCM Araras), Adair da Silva (subinspetor da GCM) e Valdir Albertini (diretor do Demutran).

Objetivo da visita foi conhecer o funcionamento do aplicativo da Lei Maria da Penha, utilizado pela corporação de São Manuel na proteção das mulheres vitimas de violência doméstica — Foto: Arquivo pessoal

 

“A ideia é trazer essa tecnologia para o município de Araras, nos próximos 20 dias para agilizar o atendimento de mulheres que sofrem com situações de ameaça. Com apenas três toques na tela do celular, a mensagem de socorro chega ao computador da corporação e uma equipe da GCM segue em direção à localização da vítima”, disse o secretário Chieregatto.

O aplicativo apresenta uma interface disfarçada para que o agressor não desconfie que aquilo se trata de uma plataforma de denúncia. Dessa forma, a vítima consegue pedir ajuda sem precisar dizer nenhuma palavra. O aplicativo, chamado “Está acontecendo”, e que pode ser baixado de graça, possui quatro botões coloridos que indicam os vários tipos de situação: “Ajuda”, “Ameaça”, “Assédio” e, por fim, o principal deles, chamado “Viatura Patrulha Maria da Penha”.

Quando este botão é acionado, o aplicativo gera uma conversa de WhatsApp, com link de geolocalização, que é enviada à central da GCM. Ao receber esse tipo de mensagem, a equipe já dispara o alerta a uma viatura, que é enviada ao local onde está acontecendo o caso de violência.

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