Pegou dinheiro da avó e largou emprego para investir no Grupo Bitcoin

PUBLICIDADE

A empresa descumpriu o prazo para pagar a primeira parcela e não tem retornado nenhuma mensagem, e-mail e nem o respondido no chat do próprio site.

Lucas Gabriel Marins – Colaboração para o UOL, em Curitiba

O programador Phelippe Galante de 28 anos, atraído por promessas de lucro rápido e fácil, largou o emprego e passou a viver de investimento em criptomoedas no Grupo Bitcoin Banco, conforme relatado em uma reportagem no portal UOL.

Segundo a reportagem, Phelippe Galante pegou R$4.000 da avó, R$8.000 de um amigo, R$10.000 do irmão, vendeu seu carro por R$30.000 e seu padastro ainda fez um empréstimo de R$100.000 em um banco, ao total, foi investido R$152.000 no GBB.

“Com esse valor aplicado [R$ 152 mil], no início eu fazia em um dia o valor do meu salário mensal [R$ 4.500]. Por isso, não fazia mais sentido continuar trabalhando“

Em cerca de 3 meses, segundo o programador, ele conseguiu lucrar cerca de R$2 milhões, uma valorização de 1.215,8%, depois de perceber esse alto lucro, ele começou a desconfiar.

“Tentei, então, fazer um saque em julho, mas não consegui. Foi nessa mesma época também que outros investidores começaram a ter problemas semelhantes”

Desde então, o programador ainda não conseguiu fazer nenhum saque na plataforma do Grupo Bitcoin Banco, a empresa afirma que foi vítima de um hacker e que perdeu R$50 milhões no ocorrido.

Em seguida, ele afirma que foi até a sede da empresa e fechou um acordo com a mesmo, conforme reportado, ele pegaria os R$2 milhões que havia conseguido lucrar e comprar tudo em Bitcoins na plataforma do grupo.

“Com isso, a empresa pagaria para mim rendimentos mensais de até 2% em bitcoins, começando em agosto, e toda a dívida seria quitada até janeiro de 2020. Mas nada foi pago até agora. Além disso, o bitcoin está caindo. Ou seja: os R$ 2 milhões que havia conseguido em julho hoje valem somente R$ 1,5 milhão.”

A empresa descumpriu o prazo para pagar a primeira parcela e não tem retornado nenhuma mensagem, e-mail e nem o respondido no chat do próprio site.

“A gente envia email dizendo que fez acordo e ainda não recebeu. Eles respondem, depois de três dias, com frases do tipo ‘Oi, como posso te ajudar?’. Aí você responde explicando tudo de novo, e eles demoram mais três dias para dar outra resposta padrão. É pura enrolação“

PUBLICIDADE
PLÍNIO DPVAT