Pesquisa da UFSCar busca por voluntárias com histórico de abuso, agressão e violência sexual

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Podem participar mulheres cis e trans universitárias, com idade igual ou superior a 18 anos, que não tenham sintomas psiquiátricos ou transtornos de personalidade diagnosticados.

Uma pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Carlos (SP), busca voluntárias para avaliar o impacto no corpo e no desenvolvimento sexual de pessoas que sofreram situações de abuso dentro do ambiente universitário. O sigilo é assegurado.

Podem participar universitárias mulheres cis e trans, com idade igual ou superior a 18 anos, e que tenham experienciado ao menos um episódio de abuso, agressão ou violência sexual durante o período em que estiveram na universidade. As voluntárias não podem apresentar sintomas psiquiátricos ou transtornos de personalidade diagnosticados.

Como participar

Para participar, é necessário responder a um questionário online que contém perguntas relacionadas à caracterização do caso e para rastreamento de sintomas psicológicos. O tempo estimado de resposta é de aproximadamente 25 minutos.

Posteriormente, a pesquisadora poderá entrar em contato com as participantes para a realização de uma entrevista individual. Após a coleta de dados, caso seja identificada a necessidade de apoio psicológico, as voluntárias poderão ser encaminhadas para serviços de saúde.

A pesquisa

A pesquisa “Nos reconhecendo: cartografia do corpo em estudantes vítimas de abuso, agressão e/ou violência sexual no âmbito universitário” é realizada por Giselle Alejandra Pincheira Navarro, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar, sob orientação de Sabrina Mazo D’Affonseca, docente do Departamento de Psicologia (DPSi) da instituição.

De acordo com Giselle, com a participação no estudo, as pessoas irão contribuir para gerar conhecimento sobre a temática da violência física, psicológica ou sexual.

“É importante discutir esses temas como um problema social e de saúde pública e dar a necessária atenção às vítimas, bem como sensibilizar não só a comunidade universitária, mas também a população em geral”, explica a pesquisadora.

Com os dados coletados, o trabalho pretende auxiliar na produção de informações necessárias para futuras pesquisas sobre o assunto da violência de gênero dentro das relações universitárias, trazendo, para debates, o corpo e a sexualidade como elemento essencial do bem-estar.

Também pretende colaborar no planejamento e na execução de programas de intervenção e prevenção dentro da política universitária.

Mais informações estão disponíveis no formulário e dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail [email protected].

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