Pessoas privadas de liberdade farão Enem em mais de mil unidades prisionais

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Entre 2011 e 2016, mais de 197 mil pessoas presas e jovens sob medida socioeducativa participaram do exame

Mais de 31 mil e setecentas pessoas privadas de liberdade vão fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. O Departamento Penitenciário Nacional e o Ministério da Educação criaram essa modalidade do Enem para elevar a escolaridade e o acesso ao ensino superior de pessoas presas.

As provas serão aplicadas no dia 12 e 13 de dezembro, em mais de mil unidades prisionais de 577 municípios brasileiros. O grau de dificuldade do exame para as pessoas privadas de liberdade é equivalente ao das provas regulares.

Entre 2011 e 2016, mais de 197 mil pessoas presas e jovens sob medida socioeducativa participaram do exame. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira , o Inep, a aplicação da prova segue as mesmas orientações das provas regulares, a única exceção é que elas vão ocorrer nas salas de aula das unidades prisionais.

O instituto também informou que a matrícula na faculdade, para aqueles que estão em regime fechado, vai depender de autorização judicial e do diretor da unidade prisional.


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