Petrobras reduz preço da gasolina em 5,9% e do diesel em 4,8%

PUBLICIDADE

Trata-se da terceira redução de preços nas refinarias em menos de 40 dias; nas bombas, preço caiu pela 7ª semana seguida, diz ANP.

Petrobras anunciou que decidiu reduzir o preço médio nas refinarias em 5,9% para a gasolina e 4,8% para o diesel. Segundo a estatal, se o ajuste integralmente repassado pelos postos aos consumidores e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço, o diesel poderá cair 2,7%, ou cerca de R$ 0,08 por litro, em média, e a gasolina, 2,4% ou R$ 0,09 por litro, em média.

Trata-se da 3ª redução de preços nas refinarias em menos de 40 dias. O último corte foi anunciado no dia 14 de junho. Na ocasião, o valor da gasolina foi reduzido em 2,3% e o do diesel em 5,8%.

A redução do preço nas refinarias tem se refletido no valor nas bombas. Nesta semana, o valor médio da gasolina no Brasil caiu pela 7ª vez seguida. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, o valor por litro foi de R$ 3,542 para R$ 3,51 – o menor valor desde outubro de 2015.

Em comunicado, a Petrobras justificou a nova redução em razão do “aumento significativo nas importações no último mês, o que sinalizou a necessidade de ajustes de competitividade no mercado interno, além de refletir as variações recentes nos preços internacionais de petróleo e fretes”.

“A participação de mercado da companhia é um dos componentes de análise e os novos preços continuam com uma margem positiva em relação à paridade internacional, além de estarem alinhados com os objetivos do plano de negócios 2017-2021”, acrescentou a petroleira.

 

Petrobras poderá subir ou baixar preços todo dia

A Petrobras anunciou também que a empresa decidiu que, a partir de segunda-feira (3), os ajustes nos preços serão mais frequentes, podendo ser até mesmo diários.

A partir da nova orientação, a área técnica de marketing e comercialização da Petrobras poderá realizar ajustes sempre que achar necessário, dentro de uma faixa determinada, de redução de 7% a alta de 7% sobre os preços vigentes dos derivados nas refinarias. A orientação anterior era de reajuste ao menos uma vez por mês.

As premissas da política de preços que tem menos de um ano, entretanto, estão mantidas, garantindo que a empresa mantenha sempre os preços dos dois combustíveis acima da paridade de importação. Ao agir dentro da lógica do mercado, a Petrobras também abre espaço para concorrentes importarem os derivados de petróleo.

Com a mudança, o diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, disse a jornalistas que a empresa inaugura um novo ciclo, no qual a empresa buscará que as mudanças de preços sejam mais naturais, como ocorre com commodities em todo mundo.

“A companhia tem que reagir a perda de mercado… queremos recuperar o ‘market share’ que perdemos”, afirmou o diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro.

Fonte: G1

PUBLICIDADE
PLÍNIO DPVAT