Polícia Ambiental registra 33 autos de infração por pesca ilegal durante piracema no Rio Mogi Guaçu

PUBLICIDADE

O número é exatamente a metade do que foi registrado no ano passado.

A Polícia Ambiental de Pirassununga (SP) registrou 33 autos de infração por pesca ilegal durante os quatro meses da piracema no Rio Mogi Guaçu. O período de restrição, que começou em novembro de 2019, acaba nesta sexta-feira (28) a meia-noite.

De acordo com o tenente Ivo Moraes, o número é exatamente a metade do que foi registrado no ano passado, o que pode representar uma maior consciência das pessoas em relação ao período de restrição.

“Nossa fiscalização foi bem intensa, no entanto a gente verificou uma redução justamente porque a gente acredita que as pessoas passaram a respeitar mais as normas do período da piracema”, disse.

Balanço

A Polícia Ambiental também divulgou o balanço parcial de multas e apreensões feitas até esta sexta-feira. Confira: Multas: em torno de R$ 2 mil no total; Apreensão de pescados: 77 kg; Apetrechos de pesca: cerca de 180 unidades; Redes de pesca: quase 400 metros.

“Tivemos também apreensão de embarcação, motor de poupa e também tivemos um cenário de apreensão em flagrante, um caso de três indivíduos presos em flagrante por pesca ilegal”, contou.

A pesca está proibida até meia-noite desta sexta-feira e, a partir de sábado (29), volta a ser liberada apenas com as outras restrições normais, como a proibição em alguns pontos do rio, o uso de alguns apetrechos e limite para algumas espécies de peixes.

O Rio Mogi Guaçu é um dos maiores berçários de água doce do estado com mais de 150 espécies. Pelos próximos quatro meses, os peixes vão nadar centenas de quilômetros contra a correnteza para reprodução.

PUBLICIDADE
PLÍNIO DPVAT