Registros feitos pelo equipamento servem como prova para autuação. No sábado, duas pessoas foram flagradas pelo monitoramento aéreo.
A Polícia Ambiental de Pirassununga (SP) está usando um drone para combater a pesca ilegal durante a piracema, período de reprodução dos peixes. A tecnologia está ajudando a possível monitorar trechos do rio Mogi Guaçu, em Cachoeira de Emas.
A pesca está proibida desde 1º de novembro e segue até o final de fevereiro. O equipamento voa a 30 metros de altura em busca de pescadores que desrespeitam a Lei. A pesca está proibida desde 1º de novembro e segue até o final de fevereiro.
Neste período, os peixes nadam centenas de quilômetros em busca de águas tranquilas para reprodução.
Flagrante
O tenente da Polícia Ambiental, Ivo Fabiano Moraes, explicou que o equipamento é importante, pois os registros e flagrantes que ele faz servem como provas para autuações.
“A gente adota as medidas que no caso é o auto de infração que se inicia no valor de R$ 700 e vai valorando R$ 20 a cada kg de pescado, sem contar que a pessoa também responde por crime ambiental”, afirmou.
No sábado (2) o monitoramento aéreo feito com drone flagrou duas pessoas fazendo pesca de espécies nativas com a mão durante período de proibição. “Eles estavam de posse de 6 kg de pescado. Foram multados em R$ 1.640, foram dois autos de infração. Como os peixes estavam vivos fizemos a reintrodução no ambiente aquático.”
Balanço
De acordo com o sargento da Polícia Ambiental, Robinson Fernando de Couto, desde o início da piracema cinco autuações foram realizadas. “Cinco pescadores ilegais. Foram apreendidos 50 metros de rede e 6 quilos de peixe nativo foram apreendidos também.”
Couto ressaltou que a pesca na piracema é uma ameaça à natureza. “Respeitar esses quatro meses pelo menos para que a natureza consiga se regenerar.”
As denúncias de pesca ilegal podem ser realizadas por meio do telefone 0800 11 3560.