Morador de Araçariguama (SP) foi localizado pela Polícia Civil e disse, durante depoimento, que estava embriagado.
A Polícia Civil afirma que o rapaz de Araçariguama (SP) dono de um perfil que afirmou ter assassinado a jovem Aline Silva Dantas, de 19 anos, em Alumínio (SP), e participado da morte da adolescente Vitória Gabrielly, em 2018, poderá responder na Justiça pelo crime de falsa identidade.
De acordo com a delegada Luciane Bachir, responsável pelo caso, o homem foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos à polícia na sexta-feira (14) e liberado.
Ele alegou que estava nervoso e que estava embriagado no dia em que deixou recados para o pai da jovem Vitória Gabrielly em uma rede social.
Agora, o caso será encaminhado ao Fórum. Segundo o artigo 307 do Código Penal, comete este crime todo aquele que atribui a si ou a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem.
Em caso de condenação, a pena pode ser de detenção de três meses a um ano ou multa, sendo assim considerado um crime de menor potencial ofensivo.
Caso Aline Dantas
A polícia já ouviu quatro testemunhas durante a investigação para identificar o responsável pela morte de Aline Dantas. A jovem saiu de casa para comprar fraldas para a filha no domingo (8) e foi encontrada morta na quarta-feira (11) em um matagal.
A vítima teve o corpo parcialmente carbonizado e estava coberta com pedaços de madeira que também estavam queimados.
O velório da jovem foi realizado na manhã desta quinta e logo depois ela foi enterrada no cemitério municipal. Segundo a polícia, a vítima tentou se defender das agressões.
Relembre o Caso Vitória
Vitória Gabrielly desapareceu na tarde do dia 8 de junho de 2018, quando saiu de casa para andar de patins, em Araçariguama (SP). Uma câmera de segurança registrou a menina na rua no dia do sumiço. O desaparecimento mobilizou buscas de moradores e policiais pela região.
A adolescente foi encontrada morta oito dias depois, em 16 de junho, em uma mata às margens de uma estrada de terra, no bairro Caxambu.
A polícia prendeu e os três réus apontados pela morta dela vão a júri. O servente de pedreiro Júlio Ergesse e o casal Bruno Oliveira e Mayara Abrantes estão na penitenciária de Tremembé, no Vale do Paraíba (SP). Eles já foram ouvidos pelas polícia e Justiça e negaram os crimes.