Polícia Civil detém homem e apreende álcool gel vendido de forma irregular

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A ação, deflagrada em parceria com outros órgãos, interditou um imóvel, localizado na cidade de Osasco (SP).

Em ação conjunta com órgãos da Prefeitura, a Polícia Civil prendeu um empresário, de 35 anos, e aprendeu diversos produtos usados para a fabricação de álcool gel que era comercializado de forma irregular. A ação aconteceu na manhã de sexta-feira (3), na Rua Joaquim Manuel de Macedo, no bairro Santo Antônio, no município de Osasco, na Grande São Paulo.

Os agentes do 10º Distrito Policial da cidade foram acionados por órgãos da Prefeitura para auxiliar no trabalho policial e, juntos dos integrantes da Secretaria de Segurança e Controle Urbano e da Vigilância Sanitária, com o apoio de equipes do Grupo Armado de Repressão a Roubos (Garra) e de Guardas Civis Metropolitanos, foram até o endereço apurado.

No local, foi apurado que a empresa mantinha a produção de vários itens de forma ilegal, já que não detém qualquer licença para a produção, inclusive não havia nenhum químico responsável no estabelecimento. O imóvel foi interditado pelas equipes municipais, além de duas lojas vendedoras dos produtos, todas de propriedade do indiciado.

Ao todo, durante a ação, foram apreendidos uma máquina de misturar tinta, dez galões com produto químico (aparentemente ácido), um rolo de rótulos de embalagens, diversas embalagens com produto de limpeza, três pacotes com diversas tampas e 39 frascos transparentes com álcool sem marca aparente, além de um galão e diversos frascos vazios.

Ainda foi verificado que todo o processo de produção dos produtos químicos no local estavam fora das normas que regem o assunto, bem como a rotulagem dos produtos não apresentavam as informações necessárias e exigidas pelos órgãos regulamentadores. Todos os objetos foram encaminhados ao Instituto de Criminalística (IC) para perícia.

O responsável pelo local responderá por falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, crime contra as relações de consumo, omitir dizeres ou siais sobre a nocividade ou periculosidade e produzir substância tóxica.

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