De acordo com a polícia, se o caso for confirmado durante as investigações, os envolvidos poderão ser enquadrados nos crimes do art. 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), cujas penas somadas podem atingir 10 anos de reclusão.
A Polícia Civil iniciou na semana passada uma investigação com o objetivo de combater crimes de pedofilia pela internet envolvendo duas pessoas, que estariam agindo em Araras (SP). A denúncia partiu de uma mãe moradora no Conjunto Residencial Prefeito Professor Jair Della Colleta.
Ela procurou o Setor de Inteligência, e seu relato aponta condutas criminosas de armazenar e/ou distribuir imagens pornográficas de crianças e adolescentes por grupos de WhatsApp. Ela pegou conversas de duas pessoas com sua filha em um grupo. Ela conversou com exclusividade com o site Repórter Beto Ribeiro, e fez um alerta.
"Repórter Beto Ribeiro, alerta os pais e mães através da sua página de notíciais para verem o celular de seus filhos. Quando eu vi a conversa no celular da minha filha, percebi que tinha muita criança de Araras. Os dois perfis que administram o grupo são números de fora, do outro estado, não sei como adicionaram minha filha nele. Tomem muito cuidado, eu descobri em tempo e já procurei a Polícia Civil, onde fui acolhida e muito bem atendida pelos investigadores", disse a mãe.
De acordo com a polícia, se o caso for confirmado durante as investigações, os envolvidos poderão ser enquadrados nos crimes do art. 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), cujas penas somadas podem atingir 10 anos de reclusão.
A Polícia Civil explica que a pedofilia na internet corresponde à produção, publicação, venda, aquisição, troca, armazenamento de pornografia infantil por meio de páginas da web, e-mail, salas de bate-papo ou qualquer outro meio.