Populares teriam dito aos policiais militares que ato foi um protesto depois de servidor público ser morto por um PM de folga após fingir assalto em um bar na noite de sábado.
A Polícia Civil de Cosmópolis (SP) apura as circunstâncias de um incêndio que destruiu um ônibus estacionado na Rua Santo Rizzo, na Vila José Kail Aun, na tarde deste domingo (29). De acordo com a corporação, policiais militares teriam recebido a informação de que o ato foi um protesto pela morte de um servidor público na noite anterior. Ronaldo Lopes de Lima, de 45 anos, foi baleado por um PM à paisana após fingir assaltar uma lanchonete.
O incêndio foi registrado por volta das 16h. O Corpo de Bombeiros e a perícia foram acionados ao local dos fatos. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), “policiais militares foram informados de quem um homem ateou fogo no veículo estacionado”. Ninguém se feriu.
O crime
Um servidor público morreu baleado por um policial militar à paisana em uma lanchonete de Cosmópolis na noite de sábado (28). Segundo a Polícia Civil, a vítima teria entrado no local anunciando um assalto de brincadeira e foi atingida com três tiros. Um simulacro de arma foi apreendido.
Segundo o boletim de ocorrência, o PM relatou que estava de folga lanchando com familiares quando o homem entrou e se dirigiu a ele anunciando um assalto, “aos gritos”, pedindo dinheiro e depois circulou pela lanchonete falando “perdeu, perdeu”.
Em seguida, o militar se levantou e anunciou que era policial, pedindo que a vítima largasse a arma, mas neste momento, ele teria se virado e apontado o objeto para ele. O policial, então, disparou três vezes contra a vítima.
Ainda de acordo com o documento, o policial seguiu o protocolo e retirou a arma da vítima, e então, neste momento, percebeu que era um simulacro.
O PM ainda teria saído à rua em busca de outros suspeitos do roubo, mas não encontrou ninguém. Em seguida, a Polícia Militar foi acionada.
A Polícia Civil informou que instaurou inquérito para investigar o caso. A SSP destacou que também foi instaurado Inquérito Policial Militar para apurar a ocorrência e que o policial não vai ser afastado durante as investigações.