Polícia Civil prende 2º suspeito envolvido em morte de costureira: ‘ciúmes’, diz delegado

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Elisângela Montaute, de 46 anos, foi morta com ao menos 14 golpes de faca.

A Polícia Civil de Conchal (SP) prendeu na terça-feira (17) o segundo envolvido na morte de uma costureira de 46 anos, matural da cidade de Araras (SP). O crime é tratado como feminicídio e teria sido motivado por ciúmes, de acordo com a Polícia Civil.

Segundo o delegado Francisco Paulo Oliveira Lima, o indivíduo de 31 anos preso na terça-feira era ex-namorado de Elisângela Montaute, que foi assassinada com pelo menos 14 goles de faca na noite de segunda-feira (16).

O assassinato aconteceu no bairro Peres, na casa de um jovem de 22 anos com quem a vítima se relacionava atualmente, segundo a polícia. O rapaz foi preso pela Guarda Civil Municipal (GCM) e confessou a autoria do crime após mudar a versão, mas não disse a motivação, informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

De acordo com a SSP, ele alegou que a mulher foi agredida por um indivíduo desconhecido, que a atingiu com um pedaço de madeira na cabeça. O mesmo indivíduo também o teria agredido, ordenando que ele matasse a mulher com golpes de faca.

Delegado Francisco Paulo Oliveira Lima investiga o caso em Conchal — Foto: Gean Mendes/F5 Conchal

Ciúmes

De acordo com o delegado, na versão do jovem, o agressor ainda teria praticado sexo com a vítima após o homicídio e fugiu. “No interrogatório formal ele permaneceu calado, o que levantou suspeitas”, disse o delegado.

Os investigadores da Polícia Civil conseguiram prender o ex-namorado da costureira. De acordo com o delegado, ele negou ter mantido relações sexuais com a vítima e negou que obrigou o jovem a matá-la.

“A gente sabe o crime aconteceu exatamente por ciúmes. Ele ficou possesso, saiu fora de si e acabou invadindo a casa”, disse o delegado. As investigações continuam para saber quem deu os golpes fatais na vítima.

O jovem de 22 anos está preso em Pirassununga (SP). Já o segundo envolvido foi encaminhado para a cadeia de Limeira (SP). Ao deixar a delegacia em Conchal, ele pediu perdão ao pai que o aguardava do lado de fora. O pai disse ter perdoado, que o filho deve pagar pelo que fez.

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