De acordo com a corporação, ele afirmou que a causa foi o fato dela tê-lo chamado de “noia”.
A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (22) o suspeito por matar uma mulher, cujo corpo foi encontrado queimado no último dia 5 de outubro, no bairro Algodoal, em Piracicaba (SP). De acordo com a corporação, ele afirmou que a causa foi o fato dela tê-lo chamado de “noia”.
A vítima foi encontrada nas proximidades da Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), em estado avançado de decomposição, em um local frequentado por usuários de drogas. O Registro Digital de Ocorrência (RDO) sobre a morte aponta homicídio simples. Na ocasião, compareceram no local a Polícia Técnica e a equipe de homicídios da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Piracicaba.
Foram realizadas buscas pela área, mas nada válido para a investigação foi localizado, além de algumas pedras com manchas de sangue. As investigações prosseguiram, testemunhas foram ouvidas e foi solicitada a colaboração da imprensa visando a identificação da mulher.
Por meio da divulgação de imagens da roupa, uma testemunha foi à delegacia, contou que sua irmã havia desaparecido e identificou a vitima como sendo Daiana Marcela do Prado, de 33 anos. As autoridades aguardam o resultado do exame de DNA para confirmação da identificação.
Pesquisas nos sistemas policiais auxiliaram na identificação de uma pessoa suspeita. Antes do crime, ele mantinha um relacionamento com a vítima e, segundo a polícia, chegou a ameaçar matá-la e queimar seu corpo caso mantivesse relacionamento com outro homem.
Nesta terça-feira, policiais da Equipe de Homicídios conseguiram localizar e conduzir à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) o principal suspeito, que foi identificado como Wilker Santos Silva, também de 33 anos. De acordo com o grupo, ele confessou o crime e citou a suposta ofensa como causa.
Foto: Polícia Civil de Piracicaba/ Divulgação