O grupo é suspeito de participar da explosão a caixas eletrônicos no Hospital das Clínicas e da invasão de uma empresa de guarda de valores.
Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) prenderam cinco homens envolvidos em assaltos na quinta-feira (21) em diversos bairros da Capital. Um dos crimes foi a explosão de caixas eletrônicos do Hospital das Clínicas, na zona oeste da Capital, em fevereiro do ano passado. Também a tentativa de invasão de uma empresa especializada em guarda de valores que aconteceu no início deste ano, no bairro do Brooklin, na zona sul.
A ação foi realizada por policiais da 2ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Crimes de Intervenção Estratégica) e da 5ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobro Roubo a Banco). As equipes reuniram informações que permitiram à Justiça a decretação das prisões. Também foram realizadas buscas e apreensões com a localização de entorpecentes.
A equipe da 2ª Patrimônio prendeu dois suspeitos na praça de alimentação de um hipermercado na marginal Tietê, na Vila Maria, na zona norte da Capital. A suspeita é que o encontro seria uma reunião de negócios. Eles não estavam armados. O delegado Fábio Sandrim informou que apresentavam passagens anteriores por roubo e associação criminosa. “São especialistas em invasões onde funciona o serviço de guarda de valores”, disse.
Os investigadores da 5ª Patrimônio cumpriram os mandados de prisão na região do Capão Redondo, na zona sul. Além das prisões, os policiais contabilizaram apreensões de drogas e munição. Os três presos nesta ação são suspeitos nas explosões do Hospital das Clínicas.
As apreensões totalizaram 543 porções de maconha e 385 porções de cocaína. Também foram localizados uma balança de precisão, 1.000 invólucros, um colete balístico e 12 munições calibre .380.
O material estava na Rua Martins Sarmento, no Jardim Ângela. Segundo o delegado Pedro Ivo Correia, titular da 5ª Patrimônio, a apreensão de drogas indica a diversificação nas organizações de crime organizado. “Existe investimento do dinheiro obtido nos roubos na capitalização do tráfico de drogas”, comentou Correia.