Polícia Civil prende dois pastores suspeitos de aplicar golpes com pacotes de turismo em Piracicaba, SP

PUBLICIDADE

Pacotes eram vendidos, mas as viagens não eram realizadas.

A Polícia Civil prendeu prendeu dois pastores evangélicos em Piracicaba (SP), na manhã desta quarta-feira (19), suspeitos de fazer parte de uma quadrilha que aplicava golpes por meio de pacotes de viagens a destinos religiosos. A operação “Shalom” é deflagrada pela polícia do Paraná, que prendeu outras seis pessoas na região de Curitiba (PR).

Segundo a Polícia Civil de Piracicaba, os dois pastores foram presos nos bairros Alto e Novo Horizonte. Os homens foram levados para a Unidade de Polícia Judiciária (UPJ) e, por volta de 9h, encaminhados para Curitiba.

A previsão é de que eles cheguem na cidade paranaense em sete horas. Os mandados de prisão cumpridos eram por associação criminosa e propaganda enganosa, segundo a polícia.

Ao todo, há nove mandados de prisão e 13 de busca e apreensão expedidos pela 7ª Vara Criminal da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba.

De acordo com a Polícia Civil do Paraná, as prisões efetuadas foram em Curitiba (5), Araucária (1) e Piracicaba (2). Um investigado, com endereço em São Paulo (SP), ainda não tinha sido encontrado.

Pastores lideravam quadrilha

Pastores evangélicos ocupavam “posições de destaque na quadrilha”, segundo a Polícia Civil. Eles estão entre os alvos da operação.

Segundo informações apuradas pelo G1 Paraná, o suspeito de ser o chefe da quadrilha foi preso nesta quarta-feira, na capital paranaense. Ele já tinha sido detido, em outro momento, suspeito de praticar o mesmo golpe em 2015.

Viagens religiosas que não aconteciam

De acordo com a polícia, as vítimas da quadrilha eram, principalmente, fiéis em igrejas evangélicas, católicas e para grupos em associações e sindicatos para comercializar pacotes. Os destinos eram principalmente religiosos, como Israel.

Os pacotes eram vendidos com preços vantajosos e divididos em muitas parcelas, mas as viagens não aconteciam e os clientes ficavam sem saber o que aconteceu. A investigação teve início após uma denúncia feita por fiéis de uma igreja evangélica de Blumenau (SC) no começo desse ano.

A polícia estima que o grupo enganou, pelo menos, mil vítimas em oito estados: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Roraima e Pará. O prejuízo estimado foi de cerca de R$ 4 milhões.

Siga Beto Ribeiro Repórter e FATOS POLICIAIS no facebook, e fique por dentro de todas as novidades!

PUBLICIDADE
PLÍNIO DPVAT