Corpo de Júlio César Ferreira foi encontrado em 2 de dezembro de 2019 em estrada próxima a canavial.
No dia 18 de dezembro de 2019, a Polícia Civil de Araras (SP) prendeu um homem de 20 anos suspeito de ter matado o vendedor Júlio César Ferreira, de 29 anos, no início de dezembro do mesmo ano. O crime foi registrado como latrocínio.
Ferreira era morador de Leme (SP) e seu corpo foi encontrado em uma estrada rural de Araras, próximo a um canavial, em 2 de dezembro. A princípio a polícia pensou que ele tinha sido morto por um tiro na nuca, mas exames do Instituto Médico Legal mostraram que ele foi atingido por um objeto contundente.
Segundo o delegado Tabajara Zuliani dos Santos, o suspeito do crime é da Bahia e usuário de drogas. Ele roubou o celular, a carteira e o carro no qual estava Ferreira. O homem ainda não tem defesa constituída.
Investigação
O veículo de Ferreira foi encontrado um dia depois pela Guarda Municipal também na zona rural do município, em um canavial próximo ao local onde o corpo foi achado.
As investigações descobriram que o suspeito estava vendendo um celular semelhante ao da vítima e os policiais marcaram um encontro, alegando que queriam comprá-lo. De posse do aparelho, eles consultaram os dados e comprovaram se tratar do celular de Ferreira.
O suspeito foi preso por receptação, mas segundo o delegado, as provas apontam que ele matou Ferreira. Ele se negou a prestar depoimento e ficou em silêncio, porém teve a prisão preventiva decretada para o término das investigações e foi levado para a cadeia de Pirassununga (SP).
Exame de DND
Dentre os objetos recolhidos na cena do crime, havia um boné, que chamou a atenção do delegado Tabajara Zuliani dos Santos, que pediu exame de DNA. E na manhã desta quinta-feira (02), ele recebeu a informação do Instituto de Criminalística, e positivou para o suspeito.
“Foi um trabalho bem feito entre Polícia Civil, Polícia Militar, Instituto de Criminalística, Ministério Público, Poder Judiciário. No local nós arrecadamos alguns objetos em torno do cadáver, um padrão florense de fazer local de crime. E eu pedi DNA e hoje chegou o resultado em um boné, positivando para o suspeito. Dentre vários elementos de prova, talvez esse seja o mais importante”, disse Tabajara.